Até sexta-feira (20), os Juizados Maria da Penha da capital e varas das comarcas do interior do Amazonas devem realizam quase 1 mil audiências
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio dos três Juizados Especializados no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Juizados Maria da Penha) da capital e das varas das comarcas do interior, iniciou nesta segunda-feira (16) o mutirão de audiências que integram as atividades da 18ª Semana Justiça pela Paz em Casa, que prossegue até sexta-feira (20). Na capital e no interior, quase 1 mil audiências foram programadas para o período de esforço concentrado.
Na ação, estão sendo realizadas audiências de instrução e julgamento, de retratação e de acolhimento, em processos relacionados à violência contra a mulher, de acordo com a Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). As audiências estão acontecendo nos modos presencial e híbrido (combinando a participação presencial e por videoconferência). Além dos magistrados, servidores e estagiários, as audiências são realizadas com a participação de promotores e promotoras de justiça, defensores e defensoras públicos (as) e advogados e advogadas particulares. Na capital, os três Juizados Maria da Penha agendaram 530 audiências.
O 1º Juizado Maria da Penha iniciou o mutirão com a realização de 32 audiência, sendo que cinco foram redesignadas. “Nas 32 audiências realizadas neste primeiro dia 32 sentenças foram proferidas. Um número bem positivo e dentro daquilo que estávamos esperando”, disse a juíza titular Ana Lorena Teixeira Gazzineo, titular da unidade judiciária. Além dela, as audiências também estão sendo presididas pela juíza Áurea Lina Gomes Araújo. O juiz Roger Paz de Almeida foi designando para presidir audiências nesta segunda e terça-feira (17) e a juíza Priscila Maia Barreto de quarta (18) a sexta-feira.
No 2º Juizado Maria da Penha foram pautados 221 processos para instrução e julgamento, com oito processos para audiências de retratação e 221 audiências de acolhimento até sexta-feira (20). Nos cinco dias de mutirão, o juizado vai trabalhar com uma pauta de 48 audiências diárias, sendo que, no primeiro dia, foram concluídas 50% das audiências pautadas. Na unidade, as audiências estão sendo realizadas no modo híbrido (presencial e por videoconferência) e são presididas pelas juízas Luciana da Eira Nasser, titular da unidade; Clarissa Ribeiro Lino; Larissa Padilha Roriz Pennae Nayara Moreira Antunes e pelo juiz Rafael da Rocha Lima.
A juíza Larissa Padilha Roriz Penna disse que se sente honrada em participar da Semana Justiça pela Paz em Casa, em um mês de iniciativas para combater a violência contra a mulher. Segundo ela, é a quinta vez que participa de mutirões em Juizados Maria da Penha.
“É nosso dever, como magistrados, priorizar os processos que envolvem crimes dessa natureza, em busca de concretizar os direitos das mulheres, ajudando, também, as Varas Especializadas a diminuírem seu acervo processual e a cumprirem a Meta 8 do Conselho Nacional de Justiça (violência doméstica). Com o empenho da equipe de juízes e servidores do TJAM, toda sociedade ganha no enfrentamento às questões de gênero”, disse a magistrada.
No 3º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher foram realizadas nesta segunda-feira 18 audiências de instrução e julgamento. Três magistrados estão presidindo as audiências: Reyson de Souza e Silva, que responde pela unidade; Rebecca Ailen Nogueira Vieira Aufiero e Joseilda Pereira Bilio.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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