Na mesma votação, que durou menos de um minuto, os desembargadores aprovaram também a criação de 400 cargos comissionados
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Em votação que durou menos de 1 minuto, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) aprovaram um anteprojeto de lei que cria 400 cargos comissionados e acaba com a carreira de Oficial de Justiça, permitindo que outros funcionários do órgão e até mesmo funcionários comissionados ajudem a cuidar dos documentos públicos.
A sessão extraordinariamente breve do Pleno do TJAM, que durou meros 17 minutos, foi o palco para essa decisão crucial. A discussão, iniciada na semana anterior, foi concluída decisivamente nesta terça-feira (30). Desembargadora Nélia Caminha, presidente da Corte, recusou o pedido de adiamento solicitado pelo desembargador Elci Simões, argumentando que ele já havia votado alinhado com a maioria.
“O senhor estava presente e concordou, desembargador. Inclusive assinou a ata. Já foi votado, sinto muito. ”, justificou a presidente da corte.
A resolução aprovada delineia a extinção progressiva dos cargos de Analista Judiciário — Oficial de Justiça e Analista Judiciário — Oficial de Justiça Avaliador. Segundo a resolução, as atribuições anteriormente atribuídas aos Oficiais de Justiça serão gradualmente assumidas por servidores efetivos e comissionados do Tribunal.
No entanto, a medida gerou protestos por parte dos Oficiais de Justiça, que se manifestaram alegando que a tramitação da resolução foi sigilosa e sem consulta à categoria. O Sindicato dos Trabalhadores de Justiça do Amazonas (Sintjam) e o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Amazonas (Sindojus) afirmam que o objetivo do Tribunal é substituir servidores efetivos por comissionados.
“Os sindicatos irão promover a abertura de Procedimento de Controle Administrativo junto ao Conselho Nacional de Justiça, no objetivo de obstar a sequência da tramitação da Resolução e sua conversão em lei. Mais que a tramitação sigilosa, a gravidade do contido na proposta de anteprojeto de lei avulta quando a finalidade da iniciativa do TJAM é substituir, em última análise, cargos efetivos por cargos comissionados […] fragilizando o serviço público, o que é prática vedada por decisão do Supremo Tribunal Federal”, diz publicação Sintjam.
Agora, o anteprojeto de lei aprovado pelo Judiciário seguirá para a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para análise e possível aprovação.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
O TCE-AM deu cinco dias para que o prefeito de Parintins, Mateus Assayag (PSD), se manifeste sobre a contratação da empresa J E D Gestão de Projetos sem licitação. A denúncia, feita por Brena Dianná (União Brasil), aponta ausência de justificativa técnica, valor acima do limite legal e que a empresa foi criada um mês antes da assinatura do contrato. A Corte pode anular o ato e adotar medidas legais.
Pesquisa do Instituto Paraná revela que 38,6% dos brasileiros não simpatizam com nenhum partido político. O PL lidera entre os que têm preferência, com 18,2%, seguido de perto pelo PT, com 18,1%. Siglas tradicionais como MDB e PSDB registraram baixa adesão. O levantamento mostra uma rejeição crescente às legendas e à representação política.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou a suspensão imediata do pregão eletrônico nº 016/2025 da Prefeitura de Manacapuru. A decisão foi tomada após representação da empresa Perfil Saúde, que apontou exigências excessivas no edital, como a apresentação de documentos de todos os médicos, ferindo a nova Lei de Licitações. O relator entendeu que há risco de prejuízo ao erário
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
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