PAÍS | A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal negou um recurso apresentado pelo vereador Carlos Bolsonaro contra uma determinação do ministro Gilmar Mendes. Em fevereiro, o magistrado anulou decisões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que inocentaram o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro de uma queixa de difamação feita pelo PSOL. […]
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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal negou um recurso apresentado pelo vereador Carlos Bolsonaro contra uma determinação do ministro Gilmar Mendes. Em fevereiro, o magistrado anulou decisões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que inocentaram o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro de uma queixa de difamação feita pelo PSOL.
O partido apresentou a acusação contra Carlos Bolsonaro por causa de um post nas redes sociais em que o vereador relacionava o ex-deputado federal Jean Wyllys a Adélio Bispo, o homem que tentou matar Bolsonaro durante a campanha à Presidência, em 2018.
De acordo com o post, uma testemunha teria afirmado em depoimento à PF que Adélio esteve no gabinete de Wyllys, informação que nunca se confirmou.
Na decisão de fevereiro, Gilmar Mendes afirmou que a manifestação do vereador teria extrapolado a crítica, podendo caracterizar crime de difamação. Ordenou também que a primeira instância da Justiça fluminense reavaliasse a acusação.
Gilmar alegou ainda que o julgamento do TJ do Rio rejeitando a acusação do PSOL deveria ser anulado por não ter tratado de pontos essenciais do processo.
“Resta claro que há acontecimento certo e determinado no tempo, sendo possível depreender que, a princípio, a manifestação do recorrido teria extrapolado mera crítica, podendo caracterizar crime de difamação”, escreveu o ministro.
O ministro Kassio Nunes Marques abriu divergência e afirmou que o acórdão do julgamento no TJ do Rio concluiu que a publicação de Carlos Bolsonaro não poderia ser tipificada como crime de difamação.
“Firmada a conclusão nas instâncias ordinárias de que, na postagem supostamente difamatória, não há qualquer fato certo e determinado atribuído à parte ora recorrida, para se chegar a conclusão distinta daquela adotada pelo acórdão recorrido seria indispensável o reexame do suporte fático-probatório dos autos — com a realização de nova contextualização da postagem em conjunto com outras mensagens também postadas pelo recorrente — providência vedada em sede de recurso extraordinário, conforme orientação sedimentada na Súmula 279/STF”, escreveu Nunes Marques.
Foto: Divulgação
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
A Prefeitura de Manicoré firmou contratos de mais de R$ 10 milhões com a Plastiflex Empreendimentos para serviços de infraestrutura. A empresa, já investigada pelo MPAM por contratos suspeitos, terá um ano para executar obras de pavimentação, drenagem e manutenção do abastecimento de água. O TCE-AM apontou falhas em prestações de contas anteriores da Plastiflex, incluindo prejuízo de R$ 4 milhões em Novo Aripuanã.
O TCE-AM determinou que o prefeito de Manaus, David Almeida, preste esclarecimentos sobre sua viagem ao Caribe durante o Carnaval, após denúncia do vereador Coronel Rosses (PL) sobre possíveis pagamentos por empresas contratadas pela Prefeitura. A polêmica gerou revolta popular e divisão na Câmara, que rejeitou um pedido formal de explicações. A Prefeitura tem cinco dias úteis para apresentar documentos, sob risco de bloqueio de contratos e penalizações.
A Câmara Municipal de Manaus aprovou o PL nº 119/2025, autorizando a Prefeitura a contratar um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao BNDES. Os recursos serão aplicados na modernização da Semef, incluindo unificação de unidades fiscais, melhorias em infraestrutura e criação do Plano Municipal de Dados Abertos. O projeto teve 29 votos a favor e 10 contra, com oposição de vereadores como Rodrigo Guedes (PP) e Zé Ricardo (PT).
A maioria dos deputados da bancada do Amazonas na Câmara Federal deve votar favoravelmente ao Projeto de Lei 2.858/2022, que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito parlamentares do estado, cinco são a favor, um é contra, dois estão indecisos e um é contrário. A proposta precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, 210 deputados já declararam apoio, 92 são contra e 207 ainda não se posicionaram.
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