A decisão de Marques de arquivar o pedido foi fundamentada em critérios técnicos
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O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o não prosseguimento do pedido para investigar Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). A demanda foi inicialmente proposta por Sara Azevedo, ex-líder do PSOL estadual, baseada na participação dos políticos em um evento organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, levantando questionamentos sobre o uso indevido de recursos públicos em suas deslocações para São Paulo.
A decisão de Marques de arquivar o pedido foi fundamentada em critérios técnicos, optando por não avaliar o conteúdo da acusação. Ele destacou que qualquer denúncia deveria ser primeiramente encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR) ou às forças policiais, antes de ser analisada pelo Supremo Tribunal Federal.
Em suas palavras, o ministro esclareceu que “os eventos relatados e quaisquer evidências relacionadas devem ser direcionados à autoridade competente para investigar e solicitar a abertura de inquérito nesta Alta Corte, não sendo procedente sua apresentação direta aqui, devido à ausência de jurisdição do Supremo Tribunal Federal – e do Judiciário em geral – para realizar investigações e acusações, tarefas estas reservadas aos órgãos de execução penal.”
Na denúncia original, Azevedo não forneceu provas contra os políticos, mas pediu uma investigação sobre a utilização de passagens aéreas, veículos oficiais e segurança pública por Zema e Nikolas. Ela baseou-se em relatos e denúncias recebidas para fazer tal solicitação.
A ex-presidente do PSOL mencionou a possibilidade de que ambos tenham cometido peculato — a apropriação indébita de bens ou dinheiro público por um funcionário do estado — e uso impróprio de verbas públicas, afirmando: “Ao fazerem uso de recursos do Estado para se deslocarem a um ato político-partidário, sobretudo um que desafia as instituições públicas e o regime democrático, os envolvidos poderiam estar cometendo peculato, configurado pela apropriação de tais recursos”.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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