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MPAM arquiva inquérito em contrato da UGPE por falta de irregularidades

O contrato tinha como objeto a supervisão, acompanhamento e gestão ambiental da obra do antigo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus

Por: Redação
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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) arquivou um inquérito civil que investigava fraude em um procedimento licitatório e na contratação e execução de um contrato da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), do Governo do Amazonas, firmado com uma empresa privada de engenharia. De acordo com o órgão ministerial, o entendimento foi que não houve indícios de dolo específico ou irregularidade nas medidas e, portanto, não indicam a prática de atos de improbidade administrativa.

O contrato tinha como objeto a supervisão, acompanhamento e gestão ambiental da obra do antigo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus, financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Segundo despacho, divulgado nesta semana e obtido pelo Site O PODER, não foi possível verificar nenhuma irregularidade que possa indicar eventual prática de atos de improbidade administrativa “que tenha causado prejuízos ao patrimônio público ou afrontado aos princípios administrativos”.

De acordo com o documento, assinado pela promotora Wandete de Oliveira Neto, o MPAM discorre que buscou examinar, de forma pormenorizada, os aspectos formais e legais do processo licitatório, como a modalidade, compatibilidade, além da legalidade da consulta pública, atos convocatórios, prazos, entre outros pontos.

“De toda essa análise, no entanto, não vislumbrou-se vícios que pudessem comprometer a sua legalidade. Assim, como se percebe, não é possível o ajuizamento de ação de improbidade, no presente caso, eis que, como acima apontado, os elementos de convicção colhidos nos autos não indicam a prática de atos de improbidade administrativa. Pois bem. Passadas tais considerações para o caso concreto, verifica-se não ser recomendável a continuidade das investigações”, diz trecho do despacho.

mpapm

Ministério Público do Amazonas (MPAM) arquiva inquérito civil contra a UGPE

O inquérito

O inquérito civil foi instaurado em 2019 e visou apurar fraude a procedimento licitatório (Concorrência n° 078/2014-CGL) e a possível inexecução do Contrato n° 003/2015-UGPE para serviços  técnicos de engenharia para a supervisão que contemplavam igarapés como os das da Sharp, Sesc, Bindá e São Sebastião. O contrato foi firmado em 2015 entre a UGPE e a empresa LAGHI Engenharia Ltda., e encerrado em 2018.

Com a apresentação de provas por parte da defesa da UGPE e da empresa, segundo os autos, a promotoria entendeu que não há presença de indícios de dolo específico, isto é, vontade de praticar a conduta típica criminosa, tampouco a presença de irregularidades.

“Outrossim, pugna-se destacar que, após a apresentação na integra dos processos administrativos de contratação, medição e liquidação de despesas, não foi possível verificar nenhuma irregularidade que possa identificar eventual prática de atos de improbabilidade administrativa que tenha causado prejuízos ao patrimônio público ou afrontado aos princípios administrativos”, afirmou a promotora Wandete de Oliveira Netto, no documento.

Confira a decisão na íntegra:

MP arquivamento Inquérito Civil licitatório e contratação UGPE – Laghi

 

#Amazonas #GOVERNO #MPAM inquérito

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Notas do Poder

26/07
13:13

CONVENÇÃO DO AVANTE

O prefeito de Manaus e pré-candidato à reeleição, David Almeida (Avante), confirmou que a convenção do seu partido será no próximo dia 3 de agosto, às 19 horas, no Espaço Via Torres. Os partidos Avante, PSD, MDB, DC e AGIR estão articulados para apoiar sua reeleição, com outros partidos em tratativas. O anúncio do vice-prefeito ocorrerá próximo à convenção, com possíveis candidatos sendo Renato Júnior, Capitão William Dias e Shádia Fraxe. Almeida busca um vice com um perfil semelhante ao de seu atual vice, Marcos Rotta, elogiando sua lealdade e contribuição.

26/07
13:12

PREFEITO MULTADO

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) multou o prefeito de Barreirinha, Glênio Seixas (MDB), em R$ 13.600 devido à contratação irregular do cantor Raí Saia Rodada para a décima quinta Exposição e Feira Agropecuária de Barreirinha. A denúncia do Ministério Público de Contas (MPC) apontou a falta de licitação na contratação, violando princípios de transparência e competitividade. O TCE-AM também identificou falhas no cumprimento da Lei de Acesso à Informação pelo prefeito. Seixas tem 30 dias para pagar a multa, sob pena de inscrição em dívida ativa e possível cobrança judicial.

26/07
13:12

TSE REAGE A MADURO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não enviar representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, programadas para domingo (28). A decisão foi tomada após Nicolás Maduro, candidato à reeleição e ditador da Venezuela, afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. O TSE reforçou a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas brasileiras e classificou as declarações de Maduro como falsas. Inicialmente, o TSE havia designado dois especialistas para a missão, mas cancelou após as declarações desrespeitosas. Maduro enfrenta acusações de repressão e restrição de liberdade no período eleitoral.

26/07
13:09

VICE DE AMOM

No processo de escolha do vice-prefeito na chapa PSD-Cidadania de Amom Mandel, o nome de Virgílio Melo, secretário-geral do PSDB-AM, “corre por fora” como uma possível surpresa. Embora não seja o favorito, Virgílio tem uma sólida experiência em gestão e é confiável para o senador Plínio Valério. Outros candidatos considerados são a juíza aposentada Maria Eunice Torres do Nascimento, o ex-deputado Humberto Michiles e o ex-deputado Ricardo Nicolau, com este último enfrentando resistência familiar para retornar à política. A decisão será anunciada na convenção partidária marcada para o próximo dia 30, no Clube do Trabalhador do SESI em Manaus.

26/07
13:07

HANG CONDENADO

Luciano Hang, proprietário da Havan, foi condenado a 1 ano e 4 meses de regime semiaberto, 4 meses de serviço comunitário e multa de 35 salários-mínimos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A condenação é por “difamação” e “injúria” contra o arquiteto Humbert Hickel, após Hang chamá-lo de “esquerdopata” e sugerir que ele “vá a Cuba”. Hickel havia liderado uma campanha contra uma estátua da Liberdade em frente à loja Havan em Canela (RS). Hang defende sua liberdade de expressão e critica Hickel, alegando que ele está distorcendo os fatos para ganhar fama.

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