Evento reuniu autoridades, membros da comunidade acadêmica e parceiros na força-tarefa pelo desenvolvimento humano amazonense
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
De olho nos baixos índices de desenvolvimento humano registrados no Estado, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) lançou oficialmente, na manhã desta segunda-feira (22), o projeto IDH+, Cidadania e Justiça Social, para diagnosticar e reformular políticas públicas locais, no intuito de buscar melhorias nas condições de vida da população amazonense.
O lançamento aconteceu no auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Amazonas e contou com a presença de autoridades e parceiros do projeto, como os reitores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA), além de representantes da Nova – Universidade de Lisboa e do Instituto Acariquara.
Ao falar aos presentes e à imprensa, o procurador-geral de Justiça, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, afirmou que a mudança de políticas públicas no interior do Amazonas e a consequente melhoria da qualidade de vida se dará a partir de um trabalho conjunto do MPAM com chefes dos executivos municipais, com apoio da comunidade acadêmica.
“O Ministério Público está preocupado com essas políticas públicas. O índice do desenvolvimento humano no nosso Estado nos preocupa. Em uma parceria com as prefeituras, com os quais vamos fazer um trabalho conjunto, poderemos mudar a realidade do interior. A realidade tem de ser mudada, principalmente, nas áreas de educação, saúde, conciliando o desenvolvimento econômico com o sustentável”, comentou o PGJ, ao revelar que o trabalho MPAM inicia pelo município de Coari, que é o 5º pior IDH do Amazonas.
Coari foi escolhida como cidade-piloto por ter no município unidades bem estruturadas da Ufam e da UEA, duas parceiras do projeto.
O coordenador do projeto, promotor de Justiça Lauro Tavares, informou que o IDH+ é fruto de um estudo detalhado sobre a situações dos municípios amazonenses. “Como uma instituição pública preocupada com essa realidade, o MPAM fez um estudo minucioso e chegamos a um ranking que será apresentado para a sociedade dos 62 municípios do Amazonas e como cada município está representado dentro dele. O intuito é irmos ao interior do Estado, conhecer a realidade local, ouvir as pessoas, por meio de uma escuta social, e, ao mesmo tempo, fornecer aos gestores desses municípios, ferramentas, como indutores de políticas públicas”, explicou.
Os resultados dos diagnósticos nos municípios irão além da metodologia adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como relatou o reitor da UEA, André Luiz Nunes Zogahib. “A metodologia do IBGE é a base, porque ela dá o direcionamento e a gente não pode destoar muito. Pelo contrário, a gente tem de convergir nas informações. O que nós vamos fazer agora é complementar essas informações, principalmente pela parte qualitativa, não só quantitativa. Nós vamos ampliar a análise quantitativa desse processo”, disse.
O reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sylvio Puga, oficializou o apoio da instituição ao IDH+. “A universidade colocou à disposição do projeto, professores, pesquisadores, com alto gabarito, para que nós pudéssemos dar as melhores respostas a que a sociedade almeja em relação aos municípios do Amazonas”, avaliou.
Idealizador do projeto há 8 anos e presente na solenidade, o promotor de Justiça Roque Nunes Marques disse que o projeto depende de cada gestor. “IDH+ não é só uma questão de tentar cobrar, mas é de assumir responsabilidade. O projeto está dizendo, nós temos uma responsabilidade importante e quero chamar a atenção de todos os que também têm. Precisamos resolver, definitivamente, a situação das pessoas mais vulneráveis, das pessoas que estão precisando de saúde, escola, emprego. O Ministério Público é um ser um grande articulador dessa questão, mas todos são chamados a participar como protagonistas”, comentou.
A solenidade iniciou com as assinaturas simbólicas do Termo de Cooperação entre autoridades e parceiros presentes no lançamento. O termo tem a assinatura prévia do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Sílvio Luiz de Almeida, que apoia a iniciativa do MPAM.
*Com informações da assessoria de MPAM
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
Deixe um comentário