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Mauro Campbell alerta para riscos de desigualdade na Amazônia devido a crédito de carbono

Uma das questões mais prementes levantadas pelo ministro amazonense foi o perigo de concentração de renda e as dificuldades enfrentadas pela população amazônica em relação ao crédito de carbono

Por: Redação
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Durante uma entrevista ao canal do YouTube do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o Ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques, trouxe à tona questões cruciais relacionadas ao sistema judiciário brasileiro e seu impacto direto nas questões regionais.

Uma das questões mais prementes levantadas pelo ministro amazonense foi o perigo de concentração de renda e as dificuldades enfrentadas pela população amazônica em relação ao crédito de carbono. Esses temas sensíveis lançam luz sobre desafios ambientais e sociais críticos na maior floresta tropical do mundo.

O crédito de carbono, um tema amplamente debatido na região, preocupa o ministro, pois ele acredita que os moradores locais compreendem que vastas extensões de floresta têm o mesmo dono. Esse entendimento levanta a preocupação de que o crédito de carbono possa resultar na concentração de renda nas mãos de poucos.

“Se o dono de vários hectares da floresta passa a ganhar e manter a floresta intacta, coisa que ele já faz hoje, porque o Amazonas sobre esse aspecto é referência para o mundo, ao contrário dos nosso estados que nos cercam. Se para o que já faz hoje, ele vai ganhar mais dinheiro, mais recursos e a população que estiver ao redor vai continuar passando fome e dificuldades. Eu tenho que fazer um equilíbrio desse cálculo.”, defendeu.”

Campell esteve em Manaus para o lançamento do livro Direito Federal Brasileiro, uma homengam pelos 15 anos de atividades jurídicas.

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GASTO LULA

O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.

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