O magistrado indeferiu a ação da Câmara Municipal de Manaus (CMM) envolvendo repasse de R$ 9,6 milhões retido pelo Executivo municipal
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Em resposta à ação judicial movida pela Câmara Municipal de Manaus (CMM) em busca do repasse adequado de recursos pela prefeitura, o juiz responsável pela decisão indeferiu o pedido da Casa Legislativa. O montante em questão, totalizando R$ 9,6 milhões, estava sendo contestado pela CMM, que alegava ato ilegal e abusivo por parte do Secretário Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (SEMEF), Clécio da Cunha Freire.
Paulo Fernando de Britto Feitoza, da 4ª Vara da Fazenda Pública, fundamentou sua decisão destacando que a natureza da ação impetrada pela CMM se assemelha a uma ação de cobrança, o que não é adequado para um mandado de segurança.
Ele invocou as Súmulas 269 e 271 do Supremo Tribunal Federal (STF) para afirmar que o mandado de segurança não substitui uma ação de cobrança e não produz efeitos patrimoniais em relação a períodos pretéritos.
A ação da CMM alegava que o repasse mensal do duodécimo, previsto na Constituição Federal, não estava sendo cumprido pela prefeitura, comprometendo a autonomia financeira da Câmara e prejudicando suas atribuições constitucionais. Além disso, contestava um desconto de 30% sobre a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (COSIP) antes do repasse à Câmara, considerado ilegal.
O juiz, ao analisar os argumentos, concluiu pela inadequação da via eleita pela CMM e indeferiu o pedido de concessão de segurança. A decisão destaca a impossibilidade de utilizar o mandado de segurança como substituto de uma ação de cobrança e enfatiza a necessidade de buscar administrativa ou judicialmente os valores pretéritos.
A Câmara Municipal de Manaus poderá recorrer da decisão, dando continuidade ao desdobramento desse impasse financeiro entre os poderes municipais.
Veja a decisão: doc_64517202
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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