A obra, autorizada pelo presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador David Reis, está avaliada em R$ 32 milhões
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Manaus | AM
Na tarde desta sexta-feira (17), o juiz plantonista Marcelo Manuel da Costa Vieira, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), aceitou a ação popular dos vereadores Amom Mandel (sem partido) e Rodrigo Guedes (PSC) e suspendeu a licitação da obra do ‘puxadinho’ da Câmara Municipal de Manaus (CMM), autorizada pelo presidente da Casa, vereador David Reis (Avante).
Em sua decisão, o magistrado entendeu que os autores da ação (n. 0724783-92.2021.8.04.0001). “É notório que, no cenário de pandemia de Covid-19, em que a nossa capital foi, infelizmente, cenário de terror e morte, assim como o restante do Brasil, teve queda relevante nos registros de nascimentos, o que faz cair ainda mais a projeção de aumento da população a basear eventual imprescindibilidade da construção ora questionada” justificou Marcelo Manuel da Costa Vieira.
Na decisão, o juiz esclareceu que ainda se trata de uma liminar e que o processo cabe recursos para que sejam ouvidos os argumentos contrários do requerido, no caso, a Câmara Municipal de Manaus. Caso a Casa Legislativa não cumpra as determinações do juiz, estará sujeito a uma multa diária no valor de R$ 10 mil, por crime de desobediência, sem limite de dias.
Vereadores
Ainda nesta sexta, o vereador Amom Mandel comemorou a decisão por meio de suas redes sociais. “Conseguimos. Acabamos de barrar a construção do puxadinho da Câmara na justiça, ao menos por enquanto. E vamos continuar lutando incessantemente”, escreveu ele.
https://twitter.com/eusouamom/status/1438950208965070850?s=20
O jovem vereador adiantou que está preparado novas ações judiciais, caso a presidência da CMM resolva recorrer da atual decisão. “Vamos barrar sempre, vou fazer de tudo para não deixar o dinheiro público ser gasto indevidamente. O vereador Rodrigo (Guedes) tá junto comigo nessa atuação, nessa guerra e nós vamos fazer tudo”, falou em vídeo.
Aluguel de Picapes
Além do processo do embargo do puxadinho da Câmara, os vereadores estudam entrar com um processo de cancelamento do aluguel de 41 picapes.
“Nosso próximo passo é estudar milimetricamente o edital de locação das picapes de luxo no valor de R$ 8 mil por mês, cada. Não há necessidade!”, disse Amom Mandel.”
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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