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Poder Judiciário - 02 de abril de 2024
Foto: Marcello Casal Jr /Agência Brasil

Investigação de site português expõe rede de censura no Brasil

Uma investigação conduzida pelo grupo de jornalistas independentes do Public expôs a estrutura de uma rede de censura no Brasil, destacando o papel central das autoridades judiciais, em particular o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o financiamento de ONGs por fundações lideradas por figuras como George Soros e Pierre Omidyar

Por: Pablo Medeiros
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Uma investigação conduzida pelo grupo de jornalistas independentes do Public expôs a estrutura de uma rede de censura no Brasil, destacando o papel central das autoridades judiciais, em particular o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o financiamento de ONGs por fundações lideradas por figuras como George Soros e Pierre Omidyar.

O estudo revelou que, diferentemente de outros países, no Brasil a censura tem sido principalmente promovida pelo poder judiciário, com o TSE desempenhando um papel proeminente na supervisão das eleições e na luta contra as “fake news”. Desde 2017, o TSE tem buscado estratégias para combater a desinformação, culminando em uma censura ativa durante e após as eleições de 2018, que resultaram na vitória de Jair Bolsonaro. Este esforço de censura foi intensificado nas eleições de 2022, com o juiz Alexandre de Moraes criando uma força policial especial para o período eleitoral.

Além disso, o governo de Lula é acusado de financiar ferramentas de censura através da Fundação Getúlio Vargas (FGV), colaborando com ONGs como a “Safernet” e a “First Draft” para criar listas negras de notícias falsas e mecanismos de denúncia por usuários das redes sociais. Este esquema culminou com a implementação de medidas de censura em massa contra apoiadores de Bolsonaro nas eleições de 2022, seguindo as alegações de um “ecossistema de desinformação” documentado pela equipe jurídica de Lula.

Paralelamente, ONGs desempenham um papel significativo, com a “Sleeping Giants Brazil” emergindo como uma força pró-censura, financiada substancialmente pela Fundação Ford e pela Open Society Foundations de George Soros. Soros e Omidyar são identificados como grandes financiadores de iniciativas pró-censura, contribuindo milhões para ONGs que apoiam essas agendas no Brasil, refletindo um impulso global em direção à limitação da liberdade de expressão sob o pretexto de proteger a democracia.

Apoio dos meios de comunicação à prática de censura

A demora em revelar o sistema de censura vigente é atribuída, em parte, ao apoio que vem dos principais veículos de comunicação. Há diversas explicações para essa postura: em primeiro lugar, a percepção das redes sociais e do jornalismo independente como rivais no espaço informativo; em segundo, uma possível identificação ideológica desses meios com as correntes políticas no poder; e, por último, a suspeita de que possam estar recebendo apoio direto do governo dos Estados Unidos, que historicamente tem financiado jornalistas em outros países, inclusive através de operações secretas da CIA.

Fontes:

Michael Shellenberger no X: “Inside Brazil’s Censorship Industrial Complex Pedr…” / X (twitter.com)

Omidyar Network – InfluenceWatch – InfluenceWatch

Soros Network (Open Society Network) – InfluenceWatch – InfluenceWatch

#STF #TSE Censura justiça eleitoral

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OPERAÇÃO ESTIAGEM

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12/11
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ONGs INVESTIGADAS

A Controladoria-Geral da União (CGU) investiga 20 ONGs que receberam R$ 515 milhões em emendas parlamentares entre 2020 e 2024, a pedido do ministro Flávio Dino. A apuração inclui emendas PIX e repasses feitos durante os governos Bolsonaro e Lula, envolvendo políticos de diversas legendas. O ministro da CGU, Vinícius Marques, destacou a prioridade em esclarecer o destino dos recursos após reunião com Lula.

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DIPLOMAÇÃO DOS ELEITOS

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COBRANÇA DO MPF

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‘PROBLEMA DA VENEZUELA’

O presidente Lula declarou que Nicolás Maduro “é um problema da Venezuela, não do Brasil”, após ser questionado por Jorge Kajuru sobre ignorar o presidente venezuelano. Lula afirmou que não questionará a Suprema Corte da Venezuela e mantém sua posição de não intervenção. O governo venezuelano classificou o veto do Brasil à entrada da Venezuela no BRICS como “agressão” e publicou uma mensagem ameaçadora nas redes sociais.

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