As declarações foram dadas na abertura da primeira reunião do Comitê de Segurança Cibernética do Poder Judiciário, grupo criado pelo CNJ, na semana passada
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Manaus | AM | Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fux, disse, nesta quarta-feira (18), que é preciso “dar satisfação à sociedade” sobre os ataques cibernéticos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste mês. Fux sugeriu o aprimoramento da segurança dos sistemas.
“Os avanços têm o seu preço, e nós verificamos que nós precisamos nos aprimorar nessa área da tecnologia”, disse Fux. “Não podemos deixar de reconhecer eventos que ocorreram no STJ, que ficou uma semana parado, e o TSE, que também noticiou que houve problemas na apuração das eleições em decorrência de incidente relativo à área digital”, acrescentou.
As declarações foram dadas na abertura da primeira reunião do Comitê de Segurança Cibernética do Poder Judiciário, grupo criado pelo CNJ, na semana passada. “Diante de todos incidentes que ocorreram, nós estamos aqui tentando nos aperfeiçoar”, disse Fux. O ministro frisou a importância da segurança cibernética diante do objetivo declarado do CNJ de tornar os tribunais 100% digitais num futuro próximo.
Ataques
Em sua fala, Fux fez referência ao atraso ocorrido na totalização dos votos do primeiro turno das eleições municipais, ocorrido no último domingo (15). Segundo o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, o problema ocorreu porque, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), não houve tempo suficiente para testar um novo sistema.
O TSE também informou ter neutralizado, no dia da votação, um ataque que tentou sobrecarregar os sistemas da Justiça Eleitoral. Um outro ataque teria sido sofrido em outubro, quando teriam sido roubados dados referentes a servidores do tribunal. Segundo Barroso, nenhum desses incidentes tem relação com o atraso na apuração dos votos.
Fux também se referiu ao ataque cibernético que em 3 de novembro derrubou todos os sistemas do STJ, que precisou de mais de uma semana para voltar à normalidade. Os julgamentos por videoconferência, retomados apenas ontem (16), ainda apresentaram instabilidade.
A Polícia Federal (PF) apura, em inquérito sigiloso, o alcance da invasão e se houve cópia de processos em segredo de Justiça.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
O TCE-AM aceitou representação do MPC para investigar suposta ilegalidade no cachê de R$ 900 mil pago ao cantor Pablo do Arrocha pela Prefeitura de São Sebastião do Uatumã. O valor foi pago à AD Produção Musical para apresentação na Expouatumã. Em 2023, o artista recebeu R$ 250 mil. O aumento chamou atenção do MP, que apontou possível dano ao erário.
O prefeito Chicão (PP) contratou a empresa Dimensão Comércio por R$ 3.062.246 para fornecer alimentos à rede municipal. O contrato tem vigência de 12 meses e foi publicado no DOM-RR nesta quinta (17). Os recursos são do PNAE e verbas próprias. A empresa, sediada em Boa Vista, fornecerá hortifrúti, carnes, laticínios e outros itens conforme a demanda da Secretaria de Educação.
Prefeitura de Boa Vista do Ramos firma contrato de R$ 1,1 milhão para itens de proteção climática
A Prefeitura de Boa Vista do Ramos firmou contrato de R$ 1.131.431 com a CB News Comercial Ltda. para aquisição de itens de consumo com tecnologias de proteção climática. A vigência é de 12 meses, com recursos da Secretaria Municipal de Educação. Os produtos serão destinados à educação infantil e ensino fundamental, conforme o extrato publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta segunda-feira (15).
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
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