Representantes acompanharam de perto realização de eleições desde a votação até a divulgação dos resultados
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM | Com informações do TSE
Nesta segunda-feira (12), duas entidades internacionais – Transparencia Electoral (TransparenciaAL) e a Conferencia Americana de Organismos Electorales, Subnacionales por la Transparencia Electoral (Caoeste) – se posicionaram sobre a confiança do trabalho desempenhado pela Justiça Eleitoral do Brasil.
“Deixamos claro que, desde a implantação do sistema eleitoral eletrônico em 1996, nunca foi documentado episódio de fraude, e os candidatos derrotados desde então aceitaram o resultado. A instituição do sufrágio é sustentada pela confiança dos eleitores. Portanto, expressamos o nosso apoio à instituição eleitoral do Brasil e exorta os atores políticos a assumir a responsabilidade em suas declarações”, destacou nota da Caoeste.
“Apoiamos juntamente a Caoeste, e destacamos a força do sistema eleitoral brasileiro e as diferentes instâncias para fiscalizá-lo, mesmo diante das tentativas de gerar desconfiança na instituição do sufrágio em face o processo de 2022”, reforçou a TransparenciaAL.
De acordo com o presidente da Caoeste, Marcelo Peregrino, a atuação em sintonia com os demais representantes eleitorais de toda a América Latina permite que as missões internacionais atuem para a realização de procedimentos eleitorais livres e justos, como preconiza a Organização dos Estados Americanos (OEA) e Organização das Nações Unidas (Onu).
“As missões de observação são uma tradição do sistema internacional de proteção dos direitos humanos e servem como um olhar externo sobre os processos internos. Guarda muita semelhança com o papel da ouvidoria, na medida em que sua função é de contribuir para a melhoria dos processos”, destacou.
Atuação
A Carta Democrática Interamericana da OEA tem um capítulo próprio sobre a democracia e as missões de observação eleitoral. “Os países – pelo menos aqueles integrantes da OEA e da Onu – tem a obrigação internacional de organização, realização e garantia de processos eleitorais livres e justos”.
Os observadores nas eleições atuam, além das missões internacionais durante o pleito, também com capacitação sobre o tema e a publicação de livros e artigos. Neste ano de 2021, os observadores participaram das eleições no Equador, El Salvador, Bolívia, Chile, Peru, México, das eleições suplementares brasileiras.
Essas missões atuam desde a década de 1960, mas tinham um caráter simbólico. E em meados de1980 os observadores assumem uma importância enorme, acompanhando os processos de transição democrática de muitos países.
O presidente da CAOESTE destaca que é importante assinalar o dever de neutralidade e imparcialidade dos observadores. “Não emitimos juízos de valor durante o pleito, senão quando entregamos os relatórios. É um trabalho muito interessante e é mais um meio de proteção da Justiça Eleitoral brasileira e de sua integridade”, afirmou.
Observadores internacionais
As instituições de transparência eleitoral reúnem representantes de órgãos eleitorais de todos os países do continente americano, com o objetivo de favorecer a legitimidade do processo eleitoral, garantindo os direitos políticos de cidadãs e cidadãos, com eleições transparentes e justas.
Os observadores internacionais dessas entidades acompanham as eleições brasileiras há mais de 10 anos. Inclusive, estiveram presentes nas eleições suplementares, que aconteceram no mês passado na cidade de Petrolândia (SC).
O papel dessas Organizações Não Governamentais (ONGs) é facilitar o diálogo e a interação entre seus membros para compartilhar suas experiências, conhecimentos e informações sobre práticas eleitorais. Além disso, os representantes das entidades atuam na sugestão de ações que contribuam para o reconhecimento das condições de igualdade de gênero e maior participação das mulheres e diferentes minorias, e o impacto da incorporação de tecnologia no ciclo eleitoral, entre outros assuntos de relevância em nossas realidades regionais e locais.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
O TCE-AM deu cinco dias para que o prefeito de Parintins, Mateus Assayag (PSD), se manifeste sobre a contratação da empresa J E D Gestão de Projetos sem licitação. A denúncia, feita por Brena Dianná (União Brasil), aponta ausência de justificativa técnica, valor acima do limite legal e que a empresa foi criada um mês antes da assinatura do contrato. A Corte pode anular o ato e adotar medidas legais.
Pesquisa do Instituto Paraná revela que 38,6% dos brasileiros não simpatizam com nenhum partido político. O PL lidera entre os que têm preferência, com 18,2%, seguido de perto pelo PT, com 18,1%. Siglas tradicionais como MDB e PSDB registraram baixa adesão. O levantamento mostra uma rejeição crescente às legendas e à representação política.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou a suspensão imediata do pregão eletrônico nº 016/2025 da Prefeitura de Manacapuru. A decisão foi tomada após representação da empresa Perfil Saúde, que apontou exigências excessivas no edital, como a apresentação de documentos de todos os médicos, ferindo a nova Lei de Licitações. O relator entendeu que há risco de prejuízo ao erário
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
Deixe um comentário