Tribunal de Contas da União abriu processo contra ex-coordenador da Lava Jato por gastos com diárias e passagens
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Brasília|DF
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan nesta quarta-feira (13), o ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, afirmou que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de investigar os gastos feitos durante a força-tarefa é um “absurdo”.
O ex-procurador destacou que o processo mostra que “se tornou perigoso combater a corrupção” no Brasil.
“A Lava Jato seguiu modelo previsto na lei. Todos os procuradores gerais da República, todos os secretários gerais, procuradores, auditoria interna do Ministério Público Federal e a auditoria técnica do próprio TCU falaram que as diárias foram legais e corretas. Foram elas que viabilizaram a recuperação de R$ 16 bilhões. Elas foram boas para o interesse público”, defendeu Dallagnol, que ao lado do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é investigado pelos gastos com diárias de hotéis e passagens aéreas.
Por unanimidade, a Segunda Câmara do TCU decidiu abrir processo de responsabilização contra os ex-procuradores por gastos de cerca R$ 2 milhões. A decisão acontece após o procurador de contas Lucas Rocha Furtado enviar uma representação aos ministros argumentando que Deltan, assim como Janot, poderiam ter usado opções mais econômicas para o pagamento das diárias e passagens. Para o ex-coordenador, no entanto, isso não é verdade.
“Esse modelo adotado foi o mais econômico. Essa decisão não incumbia a mim, eu atuava em investigações e processos, investigava e processava. Não era um figura que decidia modelo de gestão, não autorizava diárias e ainda assim querem me responsabilizar”, disse Deltan, que vê o processo como forma de intimidação.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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