Conforme documento que consta em processo administrativo, oriundo de inspeção feita pelo Conselho Nacional de Justiça, o TJAM conta com 29 temporários com mais de 2 anos no Poder Judiciário
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Manaus | AM
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou, no dia 27 de agosto deste ano, que o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Domingos Chalub, desligue, no prazo de 60 dias, os contratados temporários que prestam serviços ao Poder Judiciário Estadual há mais de 2 anos.
De acordo com levantamento feito pelo site O PODER, com base em documento anexado ao Processo Administrativo n. 2019/006829, oriundo da Inspeção n. 0005695-32.2018.2.00.0000, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), datado de maio de 2020, o TJAM conta, atualmente, com 29 servidores temporários com mais de 2 anos no Poder Judiciário do Amazonas.
A determinação vem após a resistência do desembargador-presidente em cumprir o Termo de Audiência de Conciliação oriundo do Procedimento de Controle Administrativo n. 0004017-45.2019.2.00.0000, que trata “do quadro de servidores do tribunal” e “dados comparativos a outros tribunais de mesmo porte, bem como tabela com os percentuais para efetivo cumprimento da Resolução 219 do CNJ”.
Na oportunidade, ficou firmado entre o TJAM e o CNJ que até o dia 30 de junho de 2020 haveria a nomeação de 160 servidores aprovados em concurso público. Se tal compromisso tivesse sido cumprido, os candidatos teriam até o dia 30 de julho para tomar posse e até 30 de agosto para entrar em exercício. O que não ocorreu até esta terça-feira (2), quando somente 45 aprovados no certame tomaram posse.
A lei estadual n. 2.607/2000 art. 4º, define que o prazo para esse tipo de contratação, a saber, de 12 a 48 meses, sendo proibida a recontratação pelo prazo mínimo de 1 ano.
Nota
Em nota emitida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas ao site O PODER, em 28 de julho deste ano, sobre a questão dos temporários, o Poder Judiciário revelou que “haverá substituição gradual dos servidores contratados pelos que passaram no concurso (…) em tempo razoável e dentro do prazo de validade do certamente”.
Além disso, o tribunal disse que a “atual administração vem trabalhando na elaboração de um planejamento que visa à chamada gradativa dos aprovados” e que “mesmo com a homologação do concurso, não significa a imediata nomeação dos aprovados, pois a administração possui o poder discricionário de programar a convocação”.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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