Durante a posse dos novos dirigentes do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), a ausência notável foi a do conselheiro Ari Moutinho Júnior, que não compareceu à solenidade de posse da conselheira Yara Lins, a atual presidente da corte para o biênio 2024-2025
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Durante a posse dos novos dirigentes do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), a ausência notável foi a do conselheiro Ari Moutinho Júnior, que não compareceu à solenidade de posse da conselheira Yara Lins, a atual presidente da corte para o biênio 2024-2025.
Contexto da ausência
A ausência de Ari Moutinho Júnior pode ser compreendida à luz de um episódio anterior, onde ele foi acusado de agredir verbalmente e injuriar a conselheira Yara Lins durante uma sessão do TCE em 20 de outubro. Yara Lins relatou que Moutinho a empurrou e a insultou, chamando-a de “vagabunda” e “safada”.
Versões conflitantes
Ari Moutinho negou veementemente as acusações, afirmando que apenas se defendeu de uma tentativa de agressão por parte de Yara Lins. O incidente gerou repercussão na mídia e na sociedade civil, que clamou pela punição do conselheiro. No entanto, o processo disciplinar foi arquivado posteriormente, alegando falta de provas.
Arquivamento do processo
O TCE-AM formalizou o arquivamento do processo disciplinar contra Ari, publicando a decisão no Diário Oficial em 13 de novembro. A justificativa para o arquivamento baseou-se na falta de observância dos pressupostos de admissibilidade e na ausência de indícios de autoria, bem como na falta de provas inequívocas da materialidade.
Medida cautelar
Vale destacar que, em 26 de outubro, o conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro havia decidido monocraticamente pelo afastamento de Moutinho do cargo, como medida cautelar para evitar que os conselheiros envolvidos no caso tivessem contato nas atividades, prevenindo potenciais conflitos futuros.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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