De acordo com o TRE-AM, a propaganda eleitoral será transmitida pelas rádios dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei)
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
A terra indígena Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, na fronteira com o Peru, não contará com campanha eleitoral presencial, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM). Na localidade, vivem, aproximadamente, 5.500 indígenas de etnias como Marubo, Matís, Mayuruna, Kanamari e Kulina.
Com a finalidade de manter as comunidades em isolamento por conta da pandemia do novo coronavírus, a juíza eleitoral de Atalaia do Norte, Andrea Jane Silva de Medeiros, definiu que as campanhas eleitorais não poderão ser feitas de forma presencial nessas aldeias, apenas via rádio.
Contudo, o município não conta com rádio. Para resolver esse impasse, a juíza manteve contato com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), que possuem rádios que usualmente levam entretenimento e educação em saúde para as aldeias, e com os três candidatos a prefeito do município, que terão suas propostas transmitidas por essas rádios comunitárias.
As apresentações dos candidatos terão, durante o período de propaganda, duas apresentações de no máximo cinco minutos via rádio do Dsei, com direito a tradutor para língua nativa dos índios. Com esta inovação, o juízo eleitoral de Atalaia do Norte, garante que, mesmo em tempos de pandemia, a prática da democracia pudesse chegar a esses cidadãos.
Peculiaridades
Seis aldeias da região possuem locais de votação, instaladas pelo TRE-AM, por meio do Cartório Eleitoral de Atalaia do Norte. Nos pleitos, a força-tarefa conta com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), Dsei, Forças Armadas, além dos próprios indígenas que atuam como mesários.
Tal esforço, tem feito com que a Câmara Municipal de Atalia do Norte – onde se localiza a terra indígena -, conte, atualmente, com um bom número de parlamentares indígenas, fruto do desejo dessas comunidades de se tornarem não meros partícipes, mas protagonistas da vida política.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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