Na noite desta segunda-feira (8), após a entrega da primeira licença ambiental para a instalação do Projeto Potássio Autazes, o governador Wilson Lima revelou as projeções sobre a arrecadação proveniente da exploração do mineral no município amazonense
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Na noite desta segunda-feira (8), após a entrega da primeira licença ambiental para a instalação do Projeto Potássio Autazes, o governador Wilson Lima revelou as projeções sobre a arrecadação proveniente da exploração do mineral no município amazonense. Com um processo de implantação de quatro anos e meio, e um investimento inicial de cerca de R$ 13 bilhões, o projeto promete não só impulsionar a economia local, mas também encher os cofres públicos com uma receita substancial.
Segundo o governador, em entrevista ao programa “Boa Noite Amazônia”, durante a fase de implantação, diversas atividades como transporte, perfuração e montagem da planta gerarão impostos significativos, contribuindo para o crescimento das receitas municipais, estaduais e federais. No entanto, é quando a operação estiver em pleno funcionamento que os números realmente impressionam: a previsão é de que mais de um R$ 1 bilhão por ano serão recolhidos aos cofres públicos só da operação do potássio, totalizando uma arrecadação de aproximadamente R$ 25 bilhões ao longo de 23 anos.
Essa cifra monumental, que inclui impostos como ISS, ICMS, PIS, COFINS e royalties, representa um marco histórico para Autazes e um passo crucial para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do estado como um todo. A expectativa é de um futuro próspero e sustentável, alimentado pela riqueza gerada pela indústria do potássio no Amazonas.
Wilson Lima assina licença da exploração do potássio em Autazes
“O processo, o tempo de implantação da operação do potássio é de quatro anos e meio. E nesse período de quatro anos, o investimento de implantação do projeto é de aproximadamente 13 bilhões de reais, só na fase de implantação do projeto. E isso daí, qualquer atividade que é desenvolvida, seja de transporte e de outras atividades de perfuração, de sondagem, de montagem da planta, tudo isso faz com que haja a geração de impostos, de recolhimento da prefeitura, de ICMS para o Estado, também de recolhimento de outros tributos para o governo federal. Aqui eu estou me referindo só à fase de implantação.”, relatou Wilson Lima.
“Quando o projeto estiver em pleno funcionamento, quando já estiver sendo explorado o potássio, sendo tirado da mina e transportado, por exemplo, para o Mato Grosso, a previsão de geração de impostos de pagamento aos cofres públicos é de algo em torno de 25 bilhões de reais. Isso incluindo ISS, ICMS, PIS, COFINS e outras taxas de impostos, impostos incluindo royalties. Isso no período de 23 anos. Então, mais de um bilhão de reais por ano serão recolhidos aos cofres públicos só da operação do potássio. Fora as outras atividades correlatas, especializadas e também os empreendimentos que serão induzidos por conta dessa operação.”, acrescentou.
Empregabilidade
“Todos os empreendimentos que nós estamos autorizando no estado do Amazonas, ele precisa ter esse viés de contrapartida social. É o que está acontecendo lá no município de Silves com a Eneva, que tem alguns projetos que são desenvolvidos lá, voltados para o setor primário, voltado para grupo de mulheres. A parceria que nós fizemos para a construção do CETAM, a Eneva está construindo lá um CETAM para formar mão de obra para a empresa, e a maioria dos trabalhadores são contratados lá de Silves e de Itapiranga, da mesma forma que foi uma das condicionantes que a gente negociou com a empresa, de que 80% da mão de obra seja lá do município de Autazes, e que todo indígena que estiver apto a prestar qualquer serviço, que ele seja contratado. Os indígenas terão preferência na contratação dessa mão de obra. Eu já coloquei à disposição o Estado do Amazonas através da Universidade Estadual e através do CETAM para que a gente coloque à disposição cursos, para que a gente instale cursos de acordo com a demanda da empresa que vai ter aproximadamente 2.600 funcionários nessa fase, no pico dessa fase de instalação do Projeto Potássio.”, comentou Wilson.
Em reunião com o presidente Lula (PT) e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutir a PEC da Segurança, o governador de Roraima, Antonio Denarium, defendeu mudanças na Lei de Migração, a construção de uma unidade prisional federal no estado para venezuelanos e a extradição de estrangeiros. Denarium destacou que mais de 4 milhões de venezuelanos deixaram seu país devido à crise, com 1,2 milhão entrando no Brasil, sendo 70% por Roraima, onde vivem mais de 180 mil venezuelanos. Ele apontou que a segurança pública é uma das áreas mais afetadas pela migração.
Em entrevista à revista Veja, Jair Bolsonaro declarou ser o candidato da direita para as eleições de 2026, apesar de estar inelegível pelo TSE até 2031, devido a questionamentos ao sistema eleitoral feitos em uma reunião com embaixadores. Ele mencionou Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Romeu Zema como outros nomes possíveis, mas considera que nenhum deles possui expressão nacional. Bolsonaro pretende reverter a inelegibilidade por meio de apoio parlamentar, ações no STF e um possível registro de candidatura no último momento para que o TSE decida.
O regime venezuelano, por meio da Polícia Nacional Bolivariana, divulgou um cartaz com ameaças diretas ao presidente Lula, intensificando a crise diplomática entre Brasil e Venezuela. Espalhada pelo território venezuelano, a peça traz a mensagem “Quem mexe com a Venezuela se ferra” e exibe uma imagem de Lula com o rosto escurecido sobreposto a uma bandeira brasileira desfigurada. O cartaz, de tom desafiador, diz ainda que o país não aceita chantagens e que “não é colônia de ninguém.” A ação ocorre enquanto o regime de Maduro intensifica as críticas a Lula e Celso Amorim, em meio à convocação do embaixador venezuelano.
Marcellus Campêlo, atualmente à frente da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas, assume novamente o cargo de Secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), substituindo o deputado federal Fausto Santos Júnior. Campêlo já havia ocupado o cargo em 2023 e agora acumulará a função com a de secretário da UGPE, onde desenvolve programas como o Prosamin+, Prosai, Asfalta Amazonas e Ilumina+ Amazonas. Um dos principais projetos da Sedurb é o “Amazonas Meu Lar”, que visa atender 24 mil famílias com soluções habitacionais e 33 mil com regularização fundiária.
Menos de um mês após ser reeleito, o prefeito de Itacoatiara, Mário Jorge Abrahim (Republicanos), enviou à Câmara Municipal um projeto propondo aumento salarial para R$ 27 mil. O reajuste, apresentado em regime de urgência, também inclui a vice-prefeita (R$ 18 mil) e secretários municipais (R$ 13 mil). Se aprovado, o salário de Abrahim ultrapassará o de prefeitos de 23 capitais, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A justificativa cita o artigo 57 da Lei Orgânica do Município e o limite salarial do STF.
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