O governador do Amazonas, Wilson Lima, fez o anúncio durante evento realizado nesta quarta-feira (15), no Centro de Convenções Vasco Vasques
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Manaus | AM
Na manhã desta quarta-feira (15), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou, durante evento no Centro de Convenções Vasco Vasques (CCVV), o pagamento do maior Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) aos profissionais da Educação da história do Amazonas. Conforme anunciado pelo chefe do Executivo Estadual, professores com carga horária de 60h poderão receber até R$ 37,8 mil de abono.
Já os professores com 40h semanais irão receber R$ 25.200 e professores com até 20h irão receber R$ 12.600. Ainda conforme Lima, o valor será pago até o dia 23 de dezembro deste ano. Ao todo 32,9 mil profissionais serão beneficiados. De acordo com que anúncio, o abono é o maior em valores já pagos, e também o que já contemplou o maior número de servidores.
“Hoje, o Amazonas vive um momento bem diferente em razão da pandemia da Covid-19. Enfrentei a maior crise sanitária de todos os tempos, a maior enchente dos últimos tempos, mas meus amigos, aprendi com a minha mãe a resiliência. Nós vamos usar R$ 482 milhões para pagar o Fundeb”, disse Lima.
Na última segunda-feira (6), o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), lançou um desafio ao governador: superá-lo e pagar aos professores e pedagogos da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) um abono salarial maior do que ele pagou aos mesmos servidores enquanto foi governador, em 2017. “Sendo assim venci o desafio imposto pelo prefeito”, brincou Wilson Lima.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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