Manaus-AM- Durante o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC) no Amazonas, nesta segunda-feira (28/06), o governador Wilson Lima destacou as ações do Estado para elevar a transparência de órgãos públicos da administração direta e indireta. Melhorias no Portal da Transparência, link específico para facilitar a busca de informações sobre os gastos para […]
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Manaus-AM- Durante o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC) no Amazonas, nesta segunda-feira (28/06), o governador Wilson Lima destacou as ações do Estado para elevar a transparência de órgãos públicos da administração direta e indireta.
Melhorias no Portal da Transparência, link específico para facilitar a busca de informações sobre os gastos para o enfrentamento da pandemia e implantação de 85 ouvidorias foram alguns dos avanços alcançados a partir de 2019.
“Quando a gente combate a corrupção, quando a gente diminui perdas e investimentos desnecessários, a gente otimiza o nosso investimento e quem acaba sendo beneficiada com isso é a nossa população”, afirmou o governador.
“Reafirmo o nosso compromisso com a transparência, de fazer todas as ações do Governo pautadas dentro da legalidade. Só assim a gente vai conseguir mudar a nossa realidade, ter um estado mais eficiente”, enfatizou Wilson Lima.
O Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC) é um projeto colaborativo coordenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Avanços
O Portal da Transparência (transparencia.am.gov.br) permite ao cidadão ter acesso a contratos, licitações, compras e salários de servidores. A plataforma disponibiliza a consulta de pagamento por credor e a relação de pagamentos. Além disso, possibilita a consulta direta aos documentos emitidos na execução da despesa, no caso, Nota de Empenho (NE) e Ordem Bancária (OB).
Disponibiliza, também, a justificativa da contratação, o local de execução, período de vigência e data de assinatura. A partir do Contrato acessar o Processo de Compras e vice-versa.
No Ranking da Transparência dos Poderes Estaduais, divulgado em dezembro de 2020 pelo Ministério Público de Contas (MPC) junto ao TCE-AM, o Governo do Amazonas alcançou a 2ª colocação e o Nível Elevado em transparência.
Para facilitar o acompanhamento das despesas e ações decorrentes do estado de emergência provocado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Amazonas, o Governo do Estado passou a disponibilizar um link específico no Portal da Transparência (transparencia.am.gov.br/covid-19/).
A Organização Open Knowledge Brasil (OKBR) vem avaliando a transparência dos Estados em relação aos dados epidemiológicos e o Governo do Amazonas alcançou o Nível Alto de transparência, chegando a ocupar o 1º lugar entre agosto e novembro de 2020.
Na avaliação divulgada em junho de 2021, com a inserção de critérios sobre a vacinação, o Amazonas ocupa o 11º lugar, avaliado com o Nível Bom em transparência.
Já a Organização Transparência Internacional – Brasil, em maio de 2020, começou a avaliar os estados em relação à transparência das contratações emergenciais no combate à Covid-19. O Amazonas alcançou o conceito Ótimo na avaliação.
O Amazonas possui também o Sistema Estadual de Ouvidorias (Se-Ouv), instituído em 2019, que conta atualmente com 85 ouvidorias. Esse sistema já registrou mais de 1.200 manifestações de ouvidoria.
e-Prevenção
A reunião contou com a presença de secretários de Estado, diretores-presidentes de autarquias e demais ordenadores de despesa da estrutura do Governo do Amazonas. Os participantes conheceram a plataforma “e-Prevenção”, um sistema que permite que os órgãos se auto avaliem e verifiquem o quanto estão suscetíveis à ocorrência de fraude e corrupção em suas estruturas.
Segundo a superintendente da Controladoria Regional da União no Estado do Amazonas, Monaliza Prado Benevide Ruffeil, a sociedade está elevando o seu papel participativo na gestão pública e isso eleva, também, as responsabilidades, compromissos e desafios dos gestores públicos.
“O Programa Nacional de Prevenção à Corrupção se baseia justamente na prevenção. A gente sabe que a prevenção é menos custosa do que a repressiva, então é melhor realmente prevenir os desvios de recursos públicos e saber melhor aproveitá-los”, afirmou a superintendente.
O texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024) foi aprovado na CCJ do Senado e segue para votação no plenário. O projeto substitui cinco impostos por três: CBS (federal), IBS (estadual e municipal) e imposto seletivo (federal). O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas e debateu mudanças, como a isenção de impostos para bolsas de educação e a suspensão temporária de IBS e CBS para produtos agropecuários destinados à exportação. A alíquota dos combustíveis será definida pela Receita Federal e Comitê Gestor. O relator também incluiu isenção de impostos para medicamentos de diabetes e ajustou a descrição do pão francês na cesta básica.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome mais forte para enfrentar o presidente Lula em 2026, caso Jair Bolsonaro não esteja na disputa. Os resultados foram: Michelle Bolsonaro (21%), Pablo Marçal (18%), Tarcísio de Freitas (17%), Simone Tebet (10%), Ratinho Júnior (7%), Romeu Zema (4%) e Ronaldo Caiado (3%). A maioria (52%) defende que Lula não tente a reeleição. A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.
O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu a decisão que obrigava a Prefeitura de Manaus a repassar R$ 10,3 milhões à Câmara Municipal. A suspensão foi baseada em documentos que comprovam a correção dos repasses, incluindo o Fundeb. O caso segue em análise judicial, após a ação movida pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
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