Parlamentar para a história da política amazonense ao se tornar a primeira mulher no cargo
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MANAUS | AM
A vereadora Yomara Lins (PRTB), vice-presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), assume interinamente a prefeitura da capital amazonense, a partir das 14h desta sexta-feira (17), tornando-se como a primeira mulher no cargo e entrando para a história da política do Estado. A parlamenta vai ocupar o posto após viagem do prefeito David Almeida (Avante) e dos substitutos imediatos, o vice Marcos Rotta (PP), e o presidente da CMM, Caio André (PSC).
“Estou garantindo a presença da mulher na vida pública política, um dever e um compromisso que assumo hoje com toda a população manauara. Logicamente, não terei condições de visitar todas as secretarias, fiscalizar muitas obras dentre outros planejamentos da prefeitura do município já neste primeiro dia, por isso quero dar prioridade à algumas demandas do nosso prefeito David Almeida, que me parece a mais necessitadas de suporte no momento”, destacou Yomara Lins.
Eleita no ano passado vice-presidente da CMM no biênio de 2023/2024, Yomara Lins está no primeiro mandato como vereadora e já apresentou 318 requerimentos, 26 projetos de leis e 51 indicações. É advogada formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), pastora e uma das fundadoras da Comunidade Evangélica Internacional do Avivamento.
Na legislatura da CMM deste ano, a parlamentar foi escolhida vice-presidente da Comissão de Defesa e Proteção dos Direitos da Mulher para o biênio de 2023/2024. Segundo Yomara Lins, a atuação dela será voltado para acompanhar programas municipais em defesa da execução dos direitos das mulheres amazonenses e nas denúncias às autoridades competentes em casos de violência feminina.
Foto: Robervaldo Rocha – Dicom/CMM
O texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024) foi aprovado na CCJ do Senado e segue para votação no plenário. O projeto substitui cinco impostos por três: CBS (federal), IBS (estadual e municipal) e imposto seletivo (federal). O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas e debateu mudanças, como a isenção de impostos para bolsas de educação e a suspensão temporária de IBS e CBS para produtos agropecuários destinados à exportação. A alíquota dos combustíveis será definida pela Receita Federal e Comitê Gestor. O relator também incluiu isenção de impostos para medicamentos de diabetes e ajustou a descrição do pão francês na cesta básica.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome mais forte para enfrentar o presidente Lula em 2026, caso Jair Bolsonaro não esteja na disputa. Os resultados foram: Michelle Bolsonaro (21%), Pablo Marçal (18%), Tarcísio de Freitas (17%), Simone Tebet (10%), Ratinho Júnior (7%), Romeu Zema (4%) e Ronaldo Caiado (3%). A maioria (52%) defende que Lula não tente a reeleição. A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.
O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu a decisão que obrigava a Prefeitura de Manaus a repassar R$ 10,3 milhões à Câmara Municipal. A suspensão foi baseada em documentos que comprovam a correção dos repasses, incluindo o Fundeb. O caso segue em análise judicial, após a ação movida pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
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