A decisão da desembargadora não só reverteu a destituição de Monteiro, mas também anulou os efeitos de uma eleição da Mesa Diretora da Casa Legislativa, considerada irregular
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Nesta segunda-feira (29), o vereador Marlos José Nogueira Monteiro reassumiu o posto de presidente da Câmara Municipal de Barcelos, após uma decisão favorável concedida pela desembargadora Carla Reis, das Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Amazonas. A decisão da desembargadora não só reverteu a destituição de Monteiro, mas também anulou os efeitos de uma eleição da Mesa Diretora da Casa Legislativa, considerada irregular.
Carla Reis justificou sua decisão argumentando que o processo de destituição de Monteiro foi conduzido de maneira inadequada, em violação ao Regimento Interno da Câmara. Ela destacou que Monteiro comunicou sua ausência da comarca de Barcelos em 18 de dezembro, devido a compromissos oficiais em Manaus e Brasília. No entanto, a Comissão Processante submeteu o parecer final aos demais vereadores em uma sessão plenária realizada em 20 de dezembro, sem prévia comunicação a Monteiro, infringindo as regras estabelecidas.
Além disso, a desembargadora apontou que a notificação da sessão de julgamento só foi publicada no Diário Oficial do Município em 26 de dezembro, seis dias após sua realização, o que violou os direitos de Monteiro.
A destituição de Monteiro ocorreu após uma representação feita pelo vereador Diego da Silva Ribeiro, que o acusou de infração à lei de licitação e ao regimento interno. Durante a votação, Monteiro não pôde se manifestar, pois estava ausente por compromissos oficiais em Manaus e Brasília. Por unanimidade, ele foi impedido de continuar na presidência da Casa.
Apesar de um primeiro recurso ter sido negado pelo desembargador João de Jesus Abdala Simões, plantonista do Tribunal de Justiça do Amazonas, a desembargadora Carla Reis, como relatora, concedeu a liminar em mandado de segurança, restituindo Monteiro à presidência da Câmara Municipal de Barcelos.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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