O prefeito David Almeida havia pedido, junto ao TCE-AM, a suspensação dos contratos assinados por Arthur Neto, no final de sua gestão, com as empresas de coleta de lixo
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Manaus | AM
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), conselheiro Mario de Mello, negou, nesta segunda-feira (11), o pedido de medida cautelar feito pelo prefeito de Manaus, David Almeida, que pedia a suspenção das prorrogações de contratos, por 15 anos, assinados por Arthur Neto, no final de sua gestão, com empresas de coleta de lixo. Porém, o conselheiro justificou que o mesmo pedido já foi feito pelo Ministério Público d0 Amazonas (MP-AM), no dia 4 de dezembro de 2020.
“Entendo que a matéria questionada por este representante já está sendo tratada no Processo TCE n. 16.524/2020 de maneira mais específica e detalhada, contendo ainda em seu bojo informações mais aprofundadas acerca da possível irregularidade, motivo pelo qual deixo de me manifestar acerca desse assunto nesta representação, a fim de evitar qualquer decisão conflitante/contraditória, uma vez que me pronunciar-me-ei no processo específico”, disse Mario de Mello.
Leia a decisão do presidente do TCE-AM, conselheiro Mario de Mello
O ato de Arthur Neto teve pedido de medida cautelar formulada pelo MP-AM, por intermédio do procurador Ruy Marcelo Alencar de Mendonça, a fim de apurar a regularidade da renovação contratual por 15 anos, sem licitação, por meio de aditivos aos contratos n. 33/2003 e n. 01/2013, respectivamente, com a empresa Tumpex – Empresa Amazonense de Coleta de Lixo Ltda, no valor de mais de R$ 15 milhões, e com a Construtora Marquise S. A, no montante de mais de R$ 11 milhões, cujo objeto são a limpeza pública e coleta de resíduos para disposição no aterro situado no quilômetro 19 da AM-010.
Pedidos
O pedido de medida cautelar ingressado por David Almeida no TCE-AM, também abrange a realização de Leilão Público n. 001/2020 – PMM para a alienação de oito bens imóveis pertencentes ao acervo patrimonial municipal. Neste caso, o presidente da Corte de Contas disse que ” não vislumbrou documentos capazes de demonstrar indícios de erro ou ilegalidade no procedimento administrativo realizado pelo gestor à época, não havendo, a priori, vício no processo que originou o leilão público” e que o atual prefeito “apenas alegou que não seria razoável a realização do leilão, sem juntar qualquer documento que demonstrasse indícios de ilegalidade no procedimento”.
E com relação ao Pregão Eletrônico n. 156/2020 – CML/PM, que tinha como objeto a contratação do serviço para criação do Centro de Mídias para atender a Rede Municipal de Ensino, Mario de Mello ressaltou “que também não houve alegações de irregularidades ou impropriedades, tampouco houve a apresentação de documentos que pudesse demonstrar indícios de vício no procedimento licitatório”.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Pregão Eletrônico nº 002/2025 da Prefeitura de Presidente Figueiredo, município localizado a 107 quilômetros de Manaus. A medida cautelar foi aceita após representação protocolada por Cristiane Silva Castro, que denunciou possíveis irregularidades na licitação voltada à contratação de serviços de transporte escolar.
A Prefeitura de Caracaraí está sendo investigada pelo Ministério Público de Roraima (MP-RR) por suspeita de sobrepreço em um contrato no valor de R$ 655 mil. O objeto da contratação é a organização e execução de eventos pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, com fornecimento de toda a infraestrutura necessária. A investigação tem como base o Pregão Presencial nº 90003/2024, que resultou na contratação da empresa Projetar Equipamentos e Soluções Eireli, sediada em Boa Vista
A Prefeitura de Tabatinga vai gastar R$ 5,4 milhões para construir um ginásio coberto no município. A empresa contratada para a obra, TMN Engenharia Eireli, foi investigada pela Polícia Federal (PF) por suspeita de desvio de recursos do Fundeb em 2021, durante a Operação Magüta. O contrato foi firmado ainda na gestão do ex-prefeito Saul Bemerguy, em janeiro de 2024, com valor inicial de R$ 4.392.448,79
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou neste domingo o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para adiar as audiências com testemunhas no processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
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