Observadores políticos têm apontado para uma estratégia conjunta entre o Poder Executivo e o Supremo para frear o crescimento dos conservadores, notadamente ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro
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Com o Partido Liberal (PL) buscando eleger mil prefeitos, a suspensão dos recursos do Fundo Partidário pode ter um impacto significativo nas próximas eleições. São levantadas questões sobre a natureza política dessa ação, a qual pode prejudicar as chances eleitorais dos opositores.
Observadores políticos têm apontado para uma estratégia conjunta entre o Poder Executivo e o Supremo para frear o crescimento dos conservadores, notadamente ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A narrativa utilizada é irônica: a defesa da democracia. A alegação é de que o bloqueio dos recursos públicos, se confirmado, é uma medida necessária para garantir a integridade democrática, em virtude do suposto envolvimento do PL nos eventos de 8 de janeiro.
O Ministério Público da União (MPU) já deu um primeiro passo nessa direção, solicitando ao Tribunal de Contas da União (TCU) o bloqueio de R$ 27 milhões da conta do PL.
A possível estratégia ocorre em meio a uma atmosfera de desespero causada pela queda de popularidade e uma crescente crise no governo do presidente Lula. Pesquisa Datafolha divulgada no último dia 21 deste mês mostrou que a reprovação ao governo do petista, em cerca de um ano e três meses de gestão, subiu, de 30% em dezembro para 33%. Já a aprovação caiu de 38% para 35%. Nesse contexto, é natural que a direita, sobretudo a ligada ao ex-presidente Bolsonaro, reganhe destaque no pensamento do eleitorado.
Durante uma palestra realizada em Manaus no dia 23 deste mês, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) expôs duras críticas ao governo atual. O deputado abordou questões como manobras fiscais, déficit orçamentário, recordes de queimadas na Amazônia e as recentes mortes de yanomamis, denunciando a falta de resultados efetivos e responsabilidade por parte do governo.
“O governo não caminha bem. Nós temos aí manobras fiscais, como o próprio arcabouço. Nós temos aí um déficit de 230 bilhões de reais. Isso porque o Bolsonaro deixou a casa arrumada nas contas verdes com 54 bilhões de superávit. Nós temos aí mortes, por exemplo, de yanomamis, recorde de queimadas na Amazônia. Ou seja, é um governo, de fato, que só preocupa com as viagens de lua de mel do Lula, que, inclusive, gastou alguns milhões dos suados impostos do povo brasileiro.”, comentou.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
O TCE-AM aceitou representação do MPC para investigar suposta ilegalidade no cachê de R$ 900 mil pago ao cantor Pablo do Arrocha pela Prefeitura de São Sebastião do Uatumã. O valor foi pago à AD Produção Musical para apresentação na Expouatumã. Em 2023, o artista recebeu R$ 250 mil. O aumento chamou atenção do MP, que apontou possível dano ao erário.
O prefeito Chicão (PP) contratou a empresa Dimensão Comércio por R$ 3.062.246 para fornecer alimentos à rede municipal. O contrato tem vigência de 12 meses e foi publicado no DOM-RR nesta quinta (17). Os recursos são do PNAE e verbas próprias. A empresa, sediada em Boa Vista, fornecerá hortifrúti, carnes, laticínios e outros itens conforme a demanda da Secretaria de Educação.
Prefeitura de Boa Vista do Ramos firma contrato de R$ 1,1 milhão para itens de proteção climática
A Prefeitura de Boa Vista do Ramos firmou contrato de R$ 1.131.431 com a CB News Comercial Ltda. para aquisição de itens de consumo com tecnologias de proteção climática. A vigência é de 12 meses, com recursos da Secretaria Municipal de Educação. Os produtos serão destinados à educação infantil e ensino fundamental, conforme o extrato publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta segunda-feira (15).
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
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