Superintendência se comprometeu a fazer uma breve análise sobre o pedido de revogação da Portaria n. 9.835/2022 que afeta o setor de PD&I
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MANAUS | AM
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) afirmou ao site O PODER, nessa segunda-feira (13), que se compromete a fazer uma breve análise sobre manifestação protocolada pelo ex-deputado federal, Marcelo Ramos (PSD), pedindo a revogação da Portaria n. 9.835/2022, que dispõe sobre o Plano de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) e cujo teor tem recebido críticas de políticos e representantes da indústria amazonense.
Em nota, a autarquia esclareceu à reportagem que as deliberações sobre a portaria não dependem exclusivamente da superintendência por ser editada em conjunto com o Ministério da Economia. A Suframa afirmou ainda que vai encaminhar o documento para análise, também, da Secretaria Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para que a demanda “seja trata com a brevidade e urgência que o tema requer”.
“A Suframa informa que recebeu o pedido do advogado e ex-deputado federal Marcelo Ramos e esclarece que, por ser uma portaria editada em conjunto com o Ministério da Economia, deliberações sobre a mesma não dependem exclusivamente da Autarquia. No entanto, de forma a contribuir para a devida apreciação do pleito, a Suframa se compromete a fazer uma breve análise do documento e, em seguida, encaminhá-lo para avaliação da Secretaria Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para que a demanda seja tratada com a brevidade e urgência que o tema requer”, diz a nota da Suframa.
Nessa segunda-feira (13), o advogado e ex-deputado federal Marcelo Ramos protocolou na Suframa uma pedido de revogação da Portaria n. 9.835/2022, que dispõe sobre o Plano de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Para o político, a portaria cria riscos aos investimentos no setor que podem, ao final, gerar custos às empresas beneficiárias da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus (ZFM).
A Lei de Informática da ZFM (Lei nº 9.387/1991) é uma política industrial que visa criar condições unânimes à ZFM quanto a uma outra lei de mesmo teor: a Lei de Informática Nacional. As medidas concedem benefícios fiscais para a indústria que deseja produzir “bens de informática e de automação”. A ZFM foi incluída na norma mesmo tendo já tendo direito constitucional a subsídios.
Na manifestação protocolada na Suframa e obtida pelo site O Poder, Marcelo Ramos afirma que a portaria fere a hierarquia das normas em diversos dispositivos, criando novos conceitos; produzindo novas regras; proibindo investimentos que a Lei instituidora e o decreto regulamentar permitem; permitindo acesso às informações à agente estranhos ao fluxo processual; não considerando, em sua formatação, os objetos de criação do modelo de desenvolvimento da Zona Franca de Manaus (ZFM).
Desde a publicação da portaria, em novembro do ano passado, representantes do Polo Industrial de Manaus (PIM) apontam impactos do texto às empresas da região. A Associação do Polo Digital de Manaus (APDM), que representa empresas de bens e serviços de tecnologias da informação e comunicação, chegou a alertar em um parecer sobre o risco de saída de empresas do PIM e o fechamento de postos de trabalho.
A associação aponta critérios e obrigações que chama de impraticáveis para os investimentos em PD&I na Amazônia Ocidental e Amapá e que levarão as empresas no PIM a buscarem instalar suas produções em regiões que não possuem restrições neste nível, “impactando, assim, milhares de empregos e consequentemente a economia da região, além de caminharem em direção contrária ao desenvolvimento regional e diversificação dos investimentos” do segmento.
Texto: Bruno Pacheco / O Poder
Foto: Divulgação
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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