De acordo com laudo técnico do MP-AM, os servidores que receberam as gratificações irregulares eram próximos ao ex-prefeito Arthur Neto e ao ex-secretário Lourenço Braga
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Manaus | AM
O laudo técnico do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que apontou concessão ilegal de gratificações por produtividade de até 500% sobre o valor da remuneração regular a 11 servidores da Casa Civil da Prefeitura de Manaus, entre 2013 e 2019, detectou também que cinco funcionários que receberam tais gratificações estavam ligados ao ex-prefeito Arthur Neto e seis funcionários tinham ligações com Lourenço Braga, ex-secretário da pasta em questão.
“O que se verifica, pois, é o total desrespeito, pelos requeridos, à legislação que regulamenta a concessão da Gratificação por Produtividade, seja quanto aos requisitos necessários a sua concessão (artigo 4º do Decreto nº 3.077/95), seja quanto aos documentos que obrigatoriamente deveriam instruir o pedido. É cristalina, pois, a ilegalidade das gratificações concedidas”, argumentou, em Ação Civil Pública (ACP), a promotora de Justiça, Cley Barbosa Martins, titular da da 13ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público (13ª PRODEPPP).
Conforme a promotora de Justiça, as gratificações também foram disponibilizadas para alguns servidores estavam afastados das funções e não existia solicitação legal para gratificação.
Segundo o laudo técnico do MP-AM, o prejuízo ao erário municipal chegou ao montante de R$ 1.022.525,02. A promotora de Justiça decidiu, então, o ressarcimento do valor ao Município, sendo R$ 580.981,35 pagos pelo ex-prefeito Arthur Neto e R$ 441.543,66 pelo ex-secretário da Casa Civil, Lourenço dos Santos Pereira Braga.
O texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024) foi aprovado na CCJ do Senado e segue para votação no plenário. O projeto substitui cinco impostos por três: CBS (federal), IBS (estadual e municipal) e imposto seletivo (federal). O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas e debateu mudanças, como a isenção de impostos para bolsas de educação e a suspensão temporária de IBS e CBS para produtos agropecuários destinados à exportação. A alíquota dos combustíveis será definida pela Receita Federal e Comitê Gestor. O relator também incluiu isenção de impostos para medicamentos de diabetes e ajustou a descrição do pão francês na cesta básica.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome mais forte para enfrentar o presidente Lula em 2026, caso Jair Bolsonaro não esteja na disputa. Os resultados foram: Michelle Bolsonaro (21%), Pablo Marçal (18%), Tarcísio de Freitas (17%), Simone Tebet (10%), Ratinho Júnior (7%), Romeu Zema (4%) e Ronaldo Caiado (3%). A maioria (52%) defende que Lula não tente a reeleição. A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.
O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu a decisão que obrigava a Prefeitura de Manaus a repassar R$ 10,3 milhões à Câmara Municipal. A suspensão foi baseada em documentos que comprovam a correção dos repasses, incluindo o Fundeb. O caso segue em análise judicial, após a ação movida pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
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