Ele ressaltou que o deputado federal Amom Mandel cometeu abuso de autoridade e humilhou os policiais que estavam realizando o trabalho naquela noite, se valendo do cargo parlamentar que ocupa
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Em uma coletiva de imprensa realizada no sábado (06/01), o secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), coronel Vinicius Almeida, esclareceu a abordagem feita por uma equipe da Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) durante o lançamento da Operação Impacto, na quinta-feira (04/01). Ele destacou que o deputado federal Amom Mandel agiu com abuso de autoridade e humilhou os policiais que estavam cumprindo seu dever naquela noite, aproveitando-se de seu cargo parlamentar.
O secretário reagiu às recentes alegações do deputado Amom Mandel, acusando-o de promover uma “cortina de fumaça” em torno da ocorrência com a Rocam e um posterior anúncio de denúncia feita pelo parlamentar à Polícia Federal contra a alta cúpula da Segurança Pública, e reiterou seu compromisso com a transparência e a verdade dos fatos sem buscar criar um fato político.
“E essa cortina de fumaça avança inclusive me atacando, dizendo que em algum momento seria criminoso ou algo do tipo.”, mencionou.
“O que ocorreu foi uma abordagem padrão da Polícia Militar, e ao final, os policiais foram desrespeitados e humilhados. Esses são os fatos”, afirmou o secretário da SSP-AM.
Junto ao subcomandante da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), coronel Thiago Balbi, ao subcomandante do Comando Policial Especializado (CPE), Peter Santos, e ao Delegado Geral Adjunto da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Guilherme Torres, Vinicius Almeida explicou que a abordagem seguiu o padrão adotado pela Polícia Militar para qualquer comportamento suspeito, sem apresentar anormalidades.
“Temos que compreender que do outro lado tem um pai de família. Quantos policiais nós já perdemos e não foram poucos, porque negligenciaram sua segurança na hora da abordagem. Não peçam para o nosso policial morrer. Nossos policiais foram desrespeitados.”, comentou o coronel Vinicius.
O subcomandante do CPE, tenente-coronel Peter, relatou que a equipe da Rocam abordou o veículo do deputado após observar lanternas apagadas e mudanças constantes de faixa. Após tentativas de parar o veículo sem sucesso, a abordagem foi feita, revelando três ocupantes no veículo.
Segundo os policiais, o deputado desceu do carro contrariado, questionando a razão da abordagem. Mesmo após explicarem que se tratava de uma abordagem padrão, o deputado persistiu em questionar e deu voz de prisão à guarnição, alegando abuso de autoridade. O mesmo ocorreu com o subcomandante do CPE.
O coronel Thiago Balbi foi acionado e, ao chegar, propôs encaminhar o caso à corregedoria do Sistema de Segurança Pública devido à natureza envolvendo policiais militares. Contudo, o deputado recusou a medida, exigindo a presença do secretário de Segurança no local.
O secretário da SSP-AM relatou que compareceu à ocorrência, onde o deputado “insistiu na prisão em flagrante dos policiais”, mas a delegada de plantão no 14º Distrito Integrado de Polícia não encontrou elementos para tal. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso.
Almeida concluiu destacando a importância do respeito, apesar das demandas diárias da Polícia Militar e ressaltando a longa história da instituição.
“Não é uma abordagem policial do dia a dia que vai nos tirar o foco do trabalho das instituições. Mas o respeito é importante. A Polícia Militar tem 186 anos. A ROCAM é um patrimônio da segurança pública”, finalizou o secretário.
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O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
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O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
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