Prefeito do município, Raylan Barroso é um dos principais suspeitos na operação ‘Cama de Gato’, que investiga desvio de mais de R$ 10 milhões dos cofres públicos
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Manaus | AM
A Prefeitura de Eirunepé registrou um incêndio de pequenas proporções na Secretaria de Finanças do município na madrugada da última sexta-feira (3), um dia após a Polícia Federal (PF) deflagrar a operação ‘Cama de Gato’ para investigar desvios de R$ 10 milhões dos cofres públicos. Segundo nota, o fato teve como causa mais provável um curto circuito no aparelho de ar-condicionado que fica na sala de recepção do órgão.
Investigação
A operação ‘Cama de Gato’ cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em Eirunepé, na última quinta-feira (2). contra pessoas físicas e jurídicas, integrantes de uma organização criminosa que atua praticando crimes de fraude à licitação, desvio de recursos, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. O principal suspeito, é o prefeito Raylan Barroso (União Brasil).
Prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso (União Brasil) foto: reprodução/ internet
Dentre as pessoas investigadas estão agentes políticos, servidores públicos, familiares e terceiros. A PF identificou que um grupo criminoso, ligado à cúpula do Poder Executivo municipal participava de um esquema de desvio de recursos públicos realizado através da contratação de empresas fictícias ou de fachada, constituídas com o único objetivo de desviar verbas federais.
A investigação teve início em abril de 2021. As fraudes ocorreram durante e após o período da pandemia do COVID 19. As contratações eram, em sua grande maioria, realizadas por meio de dispensa de licitação. Em apenas um dos contratos, foi verificado que a prefeitura de Eirunepé pagou por 150 mil máscaras de proteção mais do que o dobro do valor cobrado em todo o estado do Amazonas. Além disso o quantitativo adquirido equivale a cinco vezes o contingente populacional da cidade.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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