AO VIVO

Presidente culpa Bolsonaro por problema que começou no governo Dilma

Um levantamento do site O PODER, no entanto, aponta que a situação na região começou a ser alertada ainda no governo Dilma, em 2013.

Por: Redação
Compartilhe

Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!

Clique aqui

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) culpou, neste sábado, 21, o ex-chefe do Executivo, Jair Messias Bolsonaro (PL), pela crise nas terras indígenas em Roraima. Um levantamento do site O PODER, no entanto, aponta que a situação na região começou a ser alertada ainda no governo Dilma, em 2013.

Lula esteve neste sábado, em Boa Vista (RR), para acompanhar de perto o drama sanitária que atinge os indígenas, vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia. Em coletiva de imprensa, o petista prometeu tratar as populações tradicionais como seres humanos “de primeira classe”, além de criticar o governo do ex-presidente Bolsonaro.

Já a ministra dos povos originários, Sonia Guajajara, declarou que o ex-chefe do Executivo deve ser responsabilizado pelo problemas na Terra Indígena Yanomami.

Governo Dilma

Segundo pesquisa do site O PODER, em 2013 o Conselho Indígena de Roraima-CIR produziu um documento contra as ações do governo da ex-presidente Dilma Rouseff, “[…] sobre a posição antidireitos humanos do governo da Presidenta Dilma que cedeu a pressão contínua da Bancada ruralistas ordenando a Ministra da Casa Civil e Ministro da Justiça a paralisação imediata de qualquer processo demarcatório de terras indígenas no Brasil. E permitiu na sua proposta de governo inclusão em massa de órgãos do agronegócio como a Embrapa, Ministério da Agricultura, pecuária e abastecimento, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Ministério das Cidades e entre outros órgãos de interesse do governo para tratar sobre questões indígena”.

Ainda de acordo com o documento, o conselho criticou as ações de garimpo e construção de hidrelétricas em terras indígenas no governo do PT “O Território tradicional indígena tem sido frequentemente invadido por plantações irregular de Arroz, Garimpeiros, Fazendeiros, provocando à morte da MAE TERRA, atingindo de forma mais cruel a vida das comunidades indígenas […] Queremos que a senhora presidenta do Brasil Dilma Rousseff, respeite e reconheça todos os povos indígenas pelas conquistas de direitos alcançados ate nos dias atuais e não faça mais atos de ignorâncias de desconhecimentos sobre questão indígena, pois terras brasileiras são terras indígenas”.

O atual presidente discursa que os últimos 4 anos foram de queda no atendimento indígena, mas mas de acordo com Ministério Público Federal (MPF), desde 2019 existe escassez na saúde dos povos originários.

Entre os problemas relatados pelo órgão está o impedimento no atendimento médico com regularidade, a remoção de pacientes para atendimento em hospitais, o retorno de indígenas com alta médica, a troca de equipes de saúde, o abastecimento de remédios, o acompanhamento de crianças pela vigilância alimentar, o serviço de saneamento e a construção de estabelecimentos de saúde são as principais áreas afetadas pela negligência em relação ao transporte aéreo na TI.

O MPF alertou que não houve licitação para a prestação do serviço de transporte aéreo antes do governo Bolsonaro. Isso fez com que a situação se agravasse na gestão do ex-presidente durante o enfrentamento da COVID-19.

Dilma indígenas presidente #Bolsonaro #Lula

COMENTÁRIOS:

Nenhum comentário foi feito, seja o primeiro!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notas do Poder

06/12
14:09

BOLSONARO EM VELÓRIO

O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.

06/12
14:08

CONSELHEIRO RÉU

A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.

06/12
14:08

CONTRATOS MILIONÁRIOS

A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.

06/12
14:06

INVESTIGAÇÃO NA SEMULSP

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.

04/12
12:20

RECESSO DO MPAM

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.

Ver mais >>

Programas