O prefeito de Tabatinga, Saul Bermeguy, foi alvo da operação ‘Magüta’, que investiga crimes como fraude à licitação, desvio de recursos públicos, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro
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Manaus | AM
O prefeito de Tabatinga, Saul Bermeguy (MDB), foi reconduzido ao cargo pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Ele foi afastado das funções, após ter sido alvo da operação ‘Magüta’, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A ação investiga crimes como fraude à licitação, desvio de recursos públicos, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações da PF, o prefeito Saul, secretários municipais e funcionários do alto escalão realizaram licitações fraudulentas com um grupo de empresários locais, com o objetivo de simular a lisura na formalização do procedimento licitatório para construção de escolas e creches municipais.
À época, a PF também informou que há indícios de que Saul escolhia as empresas vencedoras previamente à licitação e, após receber valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), montava o procedimento licitatório para realização de obras municipais já inauguradas. Ao final, pagava os empresários envolvidos nas fraudes, os quais posteriormente se apropriavam dos valores repassados e devolviam parte do lucro.
Nota
Por meio, das redes sociais, o prefeito Saul Bermeguy afirmou que por decisão da Justiça retornou ao cargo de prefeito de Tabatinga, ao qual foi eleito pelo povo “amado” de Tabatinga. “Estou muito feliz e agradecido porque temos muito trabalho para fazer em Tabatinga. Continuaremos cuidando da cidade e das pessoas. Quero dizer a todos vocês que confio em Deus e, no tempo Dele, as coisas acontecem”, disse.
Ele enfatizou que acredita na Justiça e que seguirá firme “obedecendo todas as orientações jurídicas e colaborando da forma mais precisa”. “Agora é trabalhar, trabalhar e trabalhar. Aproveito para agradecer ao vice-prefeito, Plínio Cruz, pelo período à frente do Executivo, secretários, correligionários, aliados, bem como agradecer o apoio de todo povo de Tabatinga e a todos que oraram e torceram para que tudo se resolvesse. Garanto a vocês que seguimos firmes no propósito de melhorar, avançar e cuidar da nossa cidade e de cada cidadão, zelando pela legalidade, princípio ético, transparência, boa gestão que sempre foi praticada por mim e minha equipe”, finalizou.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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