O prefeito foi convidado para participar do debate, mas não compareceu ao evento e nem justificou o porquê de não ter ido
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O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) mesmo não indo ao debate de pré-candidatos à Prefeitura de Manaus, na noite desta sexta-feira (12), foi criticado e virou alvo dos adversário, principalmente pela “má administração” dos recursos públicos.
Foram ao debate, quatro pré-candidatos: Maria do Carmo (Novo), Marcelo Amíl (PSOL), Wilker Barreto (Mobiliza) e Alberto Neto (PL), que ao debaterem sobre suas propostas colocaram em pauta a falta de transparência, o endividamento e gastos da gestão de David.
“Nós temos uma prefeitura hoje que gasta mal o dinheiro. Quando eu falo gasta mal dinheiro é porque nós estamos aí chegando no início de um ano com maior orçamento da história da prefeitura já devendo quase 1 bilhão de reais. A prefeitura hoje não tem liquidez”, disse Wilker Barreto.
Alberto Neto falou sobre a falta de transparência por parte da prefeitura em deixar dados disponíveis sobre onde são gastos dos recursos públicos, além de citar os desafios que o próximo gestor terá que enfrentar na cidade.
“Desafios de mobilidade urbana, desafio de construir novas creches. A falta de transparência na prefeitura. Nós estamos em sexto de pior índice de transparência entre as capitais . [Não] transparência é sinônimo de corrupção”, disse o representante da direita.
“O dinheiro não vai para onde deve, é como se fosse um cano, a água vai se perdendo no caminho, em que fazer as creches”, disse Maria do Carmo, em crítica às poucas creches que há na capital amazonense.
Marcelo Amíl criticou o novo Mirante Lúcia Almeida, por, segundo ele, ter sido feito para “turistas” e não para os manauaras e citou valores de comidas no local.
“Eu tenho minhas críticas, não à construção do Mirante, que é um aparelho que valorizo o aspecto cultural da cidade, mas ele está impedindo que manauaras utilizem. Um lugar onde o pão com ovo custa R$13 é para turistas e não para manauara. Esse ativo ele não pode ser usado simplesmente para fazer uma foto bonita e pintar de azul e amarelo e dizer que estão fazendo algo”, disparou.
O debate também foi marcado por críticas entre os pré-candidatos que estavam presentes também.
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) criticou a proposta de ajuste fiscal do governo Lula, afirmando que ela pode prejudicar a população com aumento de impostos e não resolver os problemas financeiros do país. Ele se opõe à ampliação da isenção do Imposto de Renda sem um debate aprofundado. A proposta inclui aumento da isenção para quem ganha até R$ 5.000 e a criação de uma alíquota de 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um inquérito civil para investigar a falta de infraestrutura de mobilidade em Manacapuru, como paradas de ônibus e passarelas. A ação foi baseada em leis federais e em um levantamento que identificou problemas de segurança e mobilidade. A prefeitura tem prazo de dez dias para responder. A promotora destacou a importância da infraestrutura para a qualidade de vida.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgou que a diplomação dos eleitos de Presidente Figueiredo será no dia 12 de dezembro, no IFAM. Serão diplomados o prefeito Fernandão (PL), o vice Palhano (DC) e 13 vereadores eleitos. A gestão terá início em janeiro de 2025, com um período de transição entre as administrações.
A partir de janeiro de 2025, a taxa de iluminação pública em Manaus terá um aumento de 2,68%, conforme o Decreto nº 6.036. O reajuste afetará a COSIP, cobrada na conta de energia elétrica, e varia de acordo com o consumo. Para consumidores residenciais, o acréscimo será de R$ 2,09, enquanto para imóveis comerciais e industriais, o aumento será mais expressivo, de R$ 13,92.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
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