Na esteira da estiagem no Pará, o governador Helder Barbalho e o presidente Lula enfrentam críticas por contradições em suas abordagens sobre mudanças climáticas. “Apenas discursos bonitos não resolvem problemas reais”, declaram entidades
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Na esteira da estiagem no Pará, o governador Helder Barbalho e o presidente Lula enfrentam críticas por contradições em suas abordagens sobre mudanças climáticas. Apesar de promoverem a imagem de sustentabilidade do estado, a realidade nos territórios revela uma crise humanitária, com escassez de água, alimentos e logística para assistência.
Desde outubro, organizações indígenas, comunitárias, e órgãos como ICMBio, FUNAI e MPF unem esforços para garantir a segurança alimentar por meio de cestas básicas. No entanto, essas iniciativas vão além de suas atribuições, evidenciando a ausência de ações emergenciais do Estado.
Apesar dos esforços de ICMBio e FUNAI, algumas regiões inacessíveis por via fluvial necessitam de apoio aéreo, especialmente das autoridades estaduais. A seca, além de isolar aldeias, cria extensas praias, complicando as entregas.
“A crise climática está matando os territórios e os (as) parentes (as). Apenas discursos bonitos não resolvem problemas reais! Exigimos ações imediatas para preservar nossos territórios e vidas.” – cita texto do Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns, que representa sociopoliticamente 14 povos do Baixo Tapajós. As declarações são compartilhadas pela Apib – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.
A falta de resposta efetiva do Estado tem levado os movimentos a buscar soluções próprias, expondo a gravidade da crise climática. O texto destaca a urgência de ações concretas diante dos desafios reais enfrentados pelos territórios e suas comunidades.
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
A Prefeitura de Manicoré firmou contratos de mais de R$ 10 milhões com a Plastiflex Empreendimentos para serviços de infraestrutura. A empresa, já investigada pelo MPAM por contratos suspeitos, terá um ano para executar obras de pavimentação, drenagem e manutenção do abastecimento de água. O TCE-AM apontou falhas em prestações de contas anteriores da Plastiflex, incluindo prejuízo de R$ 4 milhões em Novo Aripuanã.
O TCE-AM determinou que o prefeito de Manaus, David Almeida, preste esclarecimentos sobre sua viagem ao Caribe durante o Carnaval, após denúncia do vereador Coronel Rosses (PL) sobre possíveis pagamentos por empresas contratadas pela Prefeitura. A polêmica gerou revolta popular e divisão na Câmara, que rejeitou um pedido formal de explicações. A Prefeitura tem cinco dias úteis para apresentar documentos, sob risco de bloqueio de contratos e penalizações.
A Câmara Municipal de Manaus aprovou o PL nº 119/2025, autorizando a Prefeitura a contratar um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao BNDES. Os recursos serão aplicados na modernização da Semef, incluindo unificação de unidades fiscais, melhorias em infraestrutura e criação do Plano Municipal de Dados Abertos. O projeto teve 29 votos a favor e 10 contra, com oposição de vereadores como Rodrigo Guedes (PP) e Zé Ricardo (PT).
A maioria dos deputados da bancada do Amazonas na Câmara Federal deve votar favoravelmente ao Projeto de Lei 2.858/2022, que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito parlamentares do estado, cinco são a favor, um é contra, dois estão indecisos e um é contrário. A proposta precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, 210 deputados já declararam apoio, 92 são contra e 207 ainda não se posicionaram.
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