No entanto, Helso do Carmo Ribeiro Filho alerta para o risco de alienar eleitores ao adotar uma retórica excessivamente agressiva. Ele também menciona que candidatos mais comedidos podem encontrar espaço em meio à polarização
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Em um momento de pré-campanha intensa na cidade de Manaus, os ataques de determinados candidatos ao cargo de prefeito já têm chamado a atenção. E, claro, são uma estratégia recorrente.
O cientista político Helso do Carmo Ribeiro Filho destaca que o prefeito David Almeida é o centro das atenções nesta eleição, sendo alvo principal de críticas e questionamentos. À frente da administração da cidade, cabe a ele mostrar o que realizou e rebater as críticas recebidas. Como tudo isso vai se desenrolar ainda é uma incógnita.
“O prefeito vai ser a maior vidraça. É ele que administra, é ele que gere a cidade nos últimos três anos e meio, quase quatro anos. E aí é tal negócio. Manaus é uma cidade-estado, tem problemas imensos. E aí os candidatos vão… Cabe a ele tentar mostrar que fez alguma coisa, que trabalhou. E responder as críticas, né? Mas ele é a de vidraça principal. Então, vamos ver até que ponto ele vai resistir a isso, como é que ele vai sair. Isso aí é uma grande incógnita.”, comentou Helso.
Segundo o renomado cientista político, esses embates podem tanto beneficiar quanto prejudicar os candidatos envolvidos, dependendo do contexto e da percepção do eleitorado.
De acordo com ele, em uma cidade como Manaus, marcada por uma série de desafios e problemas crônicos, as críticas e ataques de candidatos podem servir como uma forma de tornar o nome do postulante mais conhecido e destacado na mídia. Especialmente para candidatos menos conhecidos, os ataques podem proporcionar visibilidade e uma oportunidade de se posicionarem como alternativas perante a gestão atual.
“É a forma que candidatos têm de ver seu nome badalado, né? Vai sair na imprensa, o ataque vai produzir um efeito. Então, principalmente quando alguém não é conhecido, é uma forma de entrar em evidência.”, avaliou o cientista político.
O atual prefeito da capital tem sofrido diversas críticas por parte de outros pré-candidatos. Um exemplo disso é o deputado federal Amom Mandel, que se destacou nas últimas eleições pela sua postura incisiva nas redes sociais e críticas à gestão municipal.
Helso Ribeiro observa que os ataques contra a gestão do prefeito podem ser interpretados de maneiras distintas pelos eleitores. Ele ressalta que tais estratégias podem alienar parte do eleitorado, especialmente os eleitores mais fiéis ao candidato atacado: “É claro que para os eleitores radicais do David Almeida, aquilo vai soar como uma declaração de guerra. Então, para esses eleitores, não. Vai ser maléfico esse tipo de ataque, para quem faz”.
Em relação ao pré-candidato Amom Mandel, o analista enfatiza que suas críticas podem ser bem recebidas por seu eleitorado: “Acredito que ele deve continuar nessa onda. Ele foi o deputado federal mais votado do Amazonas no Brasil com o enaltecimento dessas críticas. Então acho que o eleitor dele até gosta que ele critique”.
Contudo, Ribeiro observa que candidatos como ele também precisam equilibrar sua retórica para não afastar eleitores que rejeitam confrontos excessivos.
Por outro lado, o cientista político aponta que candidatos mais comedidos podem encontrar espaço em meio à polarização: “Eu entendo que tocar fogo no circo serve para algumas pessoas. Eu penso que a grande maioria da população não gosta de ver ataques graciosos, ataques fortuitos”.
Em reunião com o presidente Lula (PT) e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutir a PEC da Segurança, o governador de Roraima, Antonio Denarium, defendeu mudanças na Lei de Migração, a construção de uma unidade prisional federal no estado para venezuelanos e a extradição de estrangeiros. Denarium destacou que mais de 4 milhões de venezuelanos deixaram seu país devido à crise, com 1,2 milhão entrando no Brasil, sendo 70% por Roraima, onde vivem mais de 180 mil venezuelanos. Ele apontou que a segurança pública é uma das áreas mais afetadas pela migração.
Em entrevista à revista Veja, Jair Bolsonaro declarou ser o candidato da direita para as eleições de 2026, apesar de estar inelegível pelo TSE até 2031, devido a questionamentos ao sistema eleitoral feitos em uma reunião com embaixadores. Ele mencionou Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Romeu Zema como outros nomes possíveis, mas considera que nenhum deles possui expressão nacional. Bolsonaro pretende reverter a inelegibilidade por meio de apoio parlamentar, ações no STF e um possível registro de candidatura no último momento para que o TSE decida.
O regime venezuelano, por meio da Polícia Nacional Bolivariana, divulgou um cartaz com ameaças diretas ao presidente Lula, intensificando a crise diplomática entre Brasil e Venezuela. Espalhada pelo território venezuelano, a peça traz a mensagem “Quem mexe com a Venezuela se ferra” e exibe uma imagem de Lula com o rosto escurecido sobreposto a uma bandeira brasileira desfigurada. O cartaz, de tom desafiador, diz ainda que o país não aceita chantagens e que “não é colônia de ninguém.” A ação ocorre enquanto o regime de Maduro intensifica as críticas a Lula e Celso Amorim, em meio à convocação do embaixador venezuelano.
Marcellus Campêlo, atualmente à frente da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas, assume novamente o cargo de Secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), substituindo o deputado federal Fausto Santos Júnior. Campêlo já havia ocupado o cargo em 2023 e agora acumulará a função com a de secretário da UGPE, onde desenvolve programas como o Prosamin+, Prosai, Asfalta Amazonas e Ilumina+ Amazonas. Um dos principais projetos da Sedurb é o “Amazonas Meu Lar”, que visa atender 24 mil famílias com soluções habitacionais e 33 mil com regularização fundiária.
Menos de um mês após ser reeleito, o prefeito de Itacoatiara, Mário Jorge Abrahim (Republicanos), enviou à Câmara Municipal um projeto propondo aumento salarial para R$ 27 mil. O reajuste, apresentado em regime de urgência, também inclui a vice-prefeita (R$ 18 mil) e secretários municipais (R$ 13 mil). Se aprovado, o salário de Abrahim ultrapassará o de prefeitos de 23 capitais, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A justificativa cita o artigo 57 da Lei Orgânica do Município e o limite salarial do STF.
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