A pesquisa aponta, ainda, que Alfredo Nascimento e Amazonino continuam sendo os mais rejeitos pelos eleitores de Manaus
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Manaus | AM
O futuro da Prefeitura de Manaus ainda é incerto. É o que aponta nova pesquisa da Perspectiva divulgada, nesta quarta-feira (29), e que apresenta a saída de Amazonino Mendes ‘da casa’ dos 30% e o crescimento de Ricardo Nicolau e Zé Ricardo. Já o número de brancos, nulos ou indecisos está em pouco mais de 15%.
Leia, na íntegra, sexta pesquisa da Perspectiva
De acordo com a coleta de dados, feita entre os dias 23 e 25 de outubro, em todas as zonas de Manaus, Amazonino aparece com 28,5% – número próximo ao que já havia sido mostrado pela pesquisa Real Time Big Data, desta semana -, seguido de David Almeida (15%), Ricardo Nicolau (11,3%), Zé Ricardo (11,1%), Alberto Neto (5,9%), Alfredo Nascimento (5,8%), Alfredo Menezes, (4,4%), Chico Preto e Romero Reis (1,1%), Marcelo Amil (0,4%) e Gilberto Vasconcelos (0,1).
Se somados, nulos e/ou brancos (10,8%) e indecisos (4,5%), o total chega a 15,3%. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o n. AM-07736/2020, entrevistou mil pessoas, tem margem de erro máxima estimada em 3,1%, para mais ou para menos e um grau de
confiabilidade de 95%.
Desde o primeiro levantamento feito pela Perspectiva, em 29 de setembro, até o desta quarta, Amazonino Mendes teve uma queda de 4,2%. Além disso, seu maior eleitorado, conforme a pesquisa, está nas zonas leste (30%) e oeste (34%). Ele é menos votado na zona centro-oeste com 25%.
Além disso, Alfredo Nascimento e Amazonino continuam sendo os mais rejeitos pela população. De acordo com a pesquisa, 25,3% não votariam de jeito nenhum em Alfredo e 22,7% no ‘Negão’. Os menos rejeitados são Romero Reis e Marcelo Amil, ambos com 1,4%.
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
O governador Wilson Lima assinou, nesta terça-feira, três novos contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 unidades habitacionais pelo programa Amazonas Meu Lar, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Desde agosto de 2024, o governo do estado já firmou parceria para seis empreendimentos, totalizando 720 novas unidades a serem construídas.
O governo Lula é criticado pela compra de 12 helicópteros Black Hawk dos EUA por R$ 5,2 bilhões, ignorando a produção nacional da Helibras. A decisão pode afetar investimentos da Airbus e levanta dúvidas legais sobre a falta de transferência de tecnologia. Especialistas sugerem modelos nacionais para fortalecer a economia local e reduzir a dependência externa.
O governo do Amazonas apresentou à ALEAM uma proposta orçamentária de R$ 31,45 bilhões para 2025, alinhada à LDO e ao Plano Plurianual 2024-2027. Entre as principais alocações estão: R$ 4 bilhões para a saúde, R$ 4,69 bilhões para a educação (incluindo R$ 804 milhões para a UEA), R$ 3,01 bilhões para segurança pública, R$ 2,1 bilhões para o serviço da dívida e R$ 532 milhões para emendas parlamentares. O projeto permanecerá aberto para emendas e será analisado pela CAE. O governador Wilson Lima destacou a necessidade de medidas para equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve o concurso da Prefeitura de Autazes, mas suspendeu a homologação e atos posteriores até a apuração de irregularidades. A decisão foi tomada pelo conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro e publicada em 1º de novembro. A medida evita possíveis danos aos candidatos e à administração, enquanto as denúncias do Ministério Público de Contas e de Alberto Genesis de Auzier Ferreira contra o prefeito Andreson Cavalcante são investigadas.
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