Além de manter o pior Portal da Transparência do Amazonas, de acordo com o MPF, o prefeito de Borba, Simão Peixoto Lima, foi denunciado por contratar pessoas físicas para prestação de serviços, o que tecnicamente não seria permitido pela legislação
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM
O Ministério Público Federal (MPF), por meio Procuradoria da República – Amazonas, recebeu, no final do mês de agosto deste ano, denúncia contra o atual prefeito de Borba, Simão Peixoto Lima, por suposta improbidade administrativa com verba destinada à Saúde do município. Atualmente, a denúncia se encontra no gabinete do procurador da República, Thiago Augusto Bueno.
Denúncia recebida pelo Ministério Público Federal
De acordo com o documento, Simão Peixoto Lima teria contratado, em 2018, “duas pessoas físicas para realizar serviços de limpeza e aplicação de pesticidas em cinco UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município, em desacordo com a legislação, que determina que tais serviços sejam realizados por empresa especializada e licenciada pela autoridade sanitária e ambiental competente e registro junto ao conselho profissional respectivo”.
Conforme documentação recebida pelo site O PODER, a Prefeitura de Borba contratou Wendell Sebastião de Paula Lopes, por R$ 8 mil a época, para “limpeza e remoção de dejetos e detritos com aplicação de pesticida (rato, barata e morcego), nos forros das Unidades Básicas Raimundo Lima Filho (Recreio), Leopoldo Deocléio Ribeiro (São Sebastião) e Luiz Nogueira de Moraes (Bela Vista)”.
Documentação sobre pagamento de R$ 8 mil para aplicação de pesticidas em Borba
A denúncia, feita sob sigilo, no dia 20 de agosto desse ano, diz, ainda, “que há indícios de irregularidades também em relação à atividade econômica dos dois prestadores de serviços, posto que um é produtor rural e o outro é proprietário de uma lava jato” e que os “recursos repassados pelo Fundo Nacional de Saúde ao Fundo Municipal de Saúde são mantidos em conta da Caixa Econômica Federal com rubrica diversa, propiciando desvio de finalidade em sua aplicação”.
O denunciante ressalta, também, “que o Portal da Transparência mantido pelo município é considerado, em ranking promovido pelo MPF, como o pior do Amazonas e que não haveria qualquer fiscalização ou exigência para o cumprimento da Lei de Acesso à Informação por
parte do MPF”.
Em nota, a Prefeitura de Borba informa que “todos os processos de pagamento e licitações, são feitos obedecendo as leis de responsabilidade fiscal e a lei de licitações. “Sem mais!”, finalizou.
*Matéria atualizada às 13h57 para acréscimo de informações
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
Deixe um comentário