Localizada no município de Boca do Acre, Terra Indígena Valparaíso é tradicionalmente ocupada pelo povo indígena Apurinã e tem aproximadamente 27 mil hectares
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) emitiram recomendação à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para que os órgãos adotem medidas necessárias para cumprir os compromissos firmados referentes à regularização fundiária da área tradicional indígena Valparaíso, localizada no município de Boca do Acre (a 1.028 quilômetros de Manaus).
A Terra Indígena (TI) Valparaíso é tradicionalmente ocupada pelo povo indígena Apurinã e ocupa aproximadamente 27 mil hectares da Gleba Bom Lugar, sendo que a Gleba inteira totaliza 56.678 hectares.
De acordo com a recomendação, em 2017, ocorreu reunião entre o MPF e membros da Coordenação-Geral de Identificação e Delimitação (CGID/DPT/Funai) Alto Purus e membros da Terra Indígena Valparaíso para tratar sobre a regularização fundiária da TI Valparaíso, com a proposta piloto de regularização fundiária de área indígena por meio da destinação de terras federais entre Incra e Funai, considerando o bloqueio da regularização da gleba federal em sua totalidade a partir de manifestação da Funai na Câmara Técnica de Destinação e Regularização Fundiária de Terras Públicas Federais Rurais.
As tratativas entre os órgãos buscariam destinar os 27 mil hectares arrecadados pelo Incra – que formam parte da Gleba Bom Lugar e a totalidade da Gleba Porção do Arroz – à Funai, para destinação aos indígenas, tendo em vista tratar-se de território tradicional.
Entretanto, requerimento realizado em maio de 2019 pelas lideranças indígenas da Terra Valparaíso relatou demora na demarcação das terras, bem como requereu a tomada de providências quanto à regularização fundiária do território ante a existência de conflitos cada vez mais constantes de invasores e o desmatamento em grandes proporções ocorridos desde 2017.
Segundo a recomendação, a omissão governamental vem gerando insegurança e ilícitos constantes nas terras indígenas, em violação aos direitos e ao território do povo Apurinã, bem como contribuindo para a degradação e desmatamento do bioma amazônico.
Manifestação da Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi de Boca do Acre (OPIAJBAM), remetida pela Defensoria Pública da UNIÃO (DPU) em abril de 2021, relatou a continuação de reiteradas invasões por não indígenas no território indígena Valparaíso, resultando em extração ilegal de madeira, estabelecimento de pasto para criação de gado, pesca e caça ilegais.
O MPF e a DPU recomendam à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que adotem as medidas necessárias para cumprir os compromissos firmados no sentido de proceder à regularização fundiária da área tradicional indígena Valparaíso a partir dos encaminhamentos e reuniões citados na recomendação, encaminhando cronograma com as datas ao MPF.
É recomendado ainda que os órgãos apresentem as medidas e articulações adotadas para a cessação dos ilícitos em andamento na Gleba Bom Lugar (incluso o território indígena Valparaíso) com a apresentação dos eventuais comprovantes respectivos.
O texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024) foi aprovado na CCJ do Senado e segue para votação no plenário. O projeto substitui cinco impostos por três: CBS (federal), IBS (estadual e municipal) e imposto seletivo (federal). O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas e debateu mudanças, como a isenção de impostos para bolsas de educação e a suspensão temporária de IBS e CBS para produtos agropecuários destinados à exportação. A alíquota dos combustíveis será definida pela Receita Federal e Comitê Gestor. O relator também incluiu isenção de impostos para medicamentos de diabetes e ajustou a descrição do pão francês na cesta básica.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome mais forte para enfrentar o presidente Lula em 2026, caso Jair Bolsonaro não esteja na disputa. Os resultados foram: Michelle Bolsonaro (21%), Pablo Marçal (18%), Tarcísio de Freitas (17%), Simone Tebet (10%), Ratinho Júnior (7%), Romeu Zema (4%) e Ronaldo Caiado (3%). A maioria (52%) defende que Lula não tente a reeleição. A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.
O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu a decisão que obrigava a Prefeitura de Manaus a repassar R$ 10,3 milhões à Câmara Municipal. A suspensão foi baseada em documentos que comprovam a correção dos repasses, incluindo o Fundeb. O caso segue em análise judicial, após a ação movida pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
Deixe um comentário