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Executivo - 10 de dezembro de 2021
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Movimento encabeçado por Wilker e Dermilson pode prejudicar policiais militares e bombeiros da ativa

Emenda proposta pelo deputado Dermilson Chagas pode sobrecarregar orçamento e governo retirar Projeto de Lei de pauta, prejudicando policiais militares e bombeiros da ativa

Por: Redação
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Manaus | AM

Uma movimentação encabeçada pelos deputados estaduais Dermilson Chagas e Wilker Barreto pode prejudicar policiais militares e bombeiros da ativa que seriam beneficiados pela ‘Lei de Curso’, proposta pelo Governo do Amazonas, conforme disse fonte do site O PODER.

Isto porque, os parlamentares, que são ligados ao ex-governador Amazonino Mendes, buscam criar uma emenda para incluir a ‘tropa da reserva’, que irá sobrecarregar o orçamento, obrigando assim o Estado a retirar o Projeto de Lei (PL) de pauta e prejudicando os servidores da ativa.

No domingo (5), O PODER publicou uma matéria onde revelou que uma reunião ocorrida, no último sábado (4), contou com a presença de 12 coronéis da reserva da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), que ensaiam se ‘rebelar’ contra os benefícios anunciados pelo Governo do Amazonas para os quase 10 mil policiais militares da ativa.

Ainda conforme uma fonte da equipe de reportagem, a organização do protesto também está sob o comando de dois oficiais da reserva com larga participação na política partidária e que trabalham diretamente com o ex-governador e atual pré-candidato ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes: os coronéis Walter Cruz e Amadeu Soares.

Irmãos

O deputado Dermilson Chagas possui dois irmãos que são coronéis da reserva e seriam beneficiados com a emenda proposta por ele: Denis Sena Chagas, que foi secretário executivo-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Damassírio Mamed das Chagas Filhos, que foi secretário-executivo da Casa Militar, ambos na gestão Amazonino Mendes.

Na defesa da emenda, Chagas afirma que “os militares que hoje estão na reserva remunerada ou reformados não podem deixar de ser contemplados por esse direito, pois os mesmos buscaram se especializar durante a atividade policial, visando à qualificação do serviço policial, tanto no âmbito operacional como administrativo”.

Curso

O PL da Gratificação de Curso (GC) foi assinado e encaminhado à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), no início deste mês e irá ser analisado, na próxima segunda-feira (13), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Casa Legislativa, presidida pelo deputado estadual Delegado Péricles.

As gratificações propostas pelo Governo do Amazonas serão de 25% para Especialização, 30% Mestrado e 35% para Doutorado. Com isso, um soldado, por exemplo, poderá contar com gratificação de R$ 1.207,86, caso faça Especialização, e um coronel, de R$ 7.792,61, ao concluir Doutorado.

Juristas consultados pelo site O PODER dizem que caso a ‘tropa da reserva’, não seja incluída, ainda assim terá seu direito adquirido pelo princípio da equidade e da paridade, ou seja, podem acabar prejudicando os servidores da ativa.

COMENTÁRIOS:

P
Paulo Rodrigues
O governo é um sanguessuga, desprezam nossos colegas da reserva, não é só coronel, acreditam que eles estão lutando em favor dos outros policiais, pq a reserva não tem só coronel, existe soldado, cabo sargento, subtenente, e os oficiais subalternos... Desafio a imprensa a entrevistar os coronéis para saberem o real problema na instituição, pq não vão promover os antigos que estão aguardando suas promoções atrasadas ... Fariseus..
M
Mamed
Pelo contrário, estão lutando para incluir os inativos da Polícia e Bombeiro Militar incluídos até 2003, conforme EC 41 de 2003, que determina, desde então, a integralidade e paridade para esses que ingressaram na administração pública até esta data. Já que as associações não se prestaram a isso, alguém teria que falar por eles.

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BOLSONARO EM VELÓRIO

O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.

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