O encontro de cúpula acontece também às vésperas da posse de Javier Milei, presidente eleito da Argentina, crítico do bloco formado ainda por Brasil, Paraguai e Uruguai
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Os chefes de Estado dos países do Mercosul, composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, se reúnem hoje (7), no Rio de Janeiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comanda o 63ª encontro do bloco.
A reunião, no qual Lula passará a presidência rotativa semestral do grupo ao Paraguai, acontece em meio à crise entre Venezuela e Guiana e três dias antes da posse de Javier Milei como presidente da Argentina. Na eleição, Milei derrotou Sergio Massa, candidato governista apoiado pelo presidente brasileiro.
O novo presidente argentino é crítico do Mercosul, porém sua equipe já declarou que apoia a conclusão do acordo comercial com a União Europeia.
As negociações para rever trechos do acordo entre os blocos sul-americano e europeu devem se arrastar. Lula pretendia anunciar a conclusão das tratativas durante a reunião desta quinta – em visita à Alemanha, o presidente afirmou que vai insistir no acordo.
A agenda prevê uma reunião entre os presidentes dos países do bloco no Museu do Amanhã, pela manhã, seguida de almoço e de mais uma reunião. O segundo encontro terá a presença dos chefes dos membros plenos do grupo, países associados (Chile, Peru e Colômbia) e convidados.
Na reunião desta quinta-feira será assinado o acordo comercial entre o Mercosul e Singapura. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o acordo será o primeiro do bloco com o país asiático.
Para entrar em vigor, o acerto ainda terá que ser confirmado pelos parlamentos dos países incluídos. O acordo busca ampliar os fluxos comerciais e dar maior previsibilidade e melhores condições para investimentos.
O governo estima que o acordo possa representar um aumento de R$ 28 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil até 2041, além de R$ 49,1 bilhões a mais no fluxo comercial.
Autoridades governamentais do Brasil informaram também que está prevista, para o encontro de hoje, a promulgação do protocolo de adesão da Bolívia ao Mercosul.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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