“É necessário que as pessoas parem de atear fogo no local”: A ministra menciona que as pessoas estão atiçando fogo, classificando isso como “criminoso”, o que pode ser interpretado como uma acusação generalizada à população, ignorando a complexidade das causas das queimadas
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A Ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, afirmou durante uma entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília (DF), que “fazer aquilo que o povo quer e não sabe o que quer é a parte mais difícil”, ao se referir sobre o trabalho que vem sendo feito pela pasta. Ela estava acompanhada por representantes de outros ministérios para discutir as ações relacionadas à situação das queimadas no Amazonas.
“É um trabalho difícil, mas nós sabemos o tamanho da responsabilidade que é fazer aquilo que o povo quer, muito fácil. Fazer aquilo que o povo quer e não sabe o que quer é a parte mais difícil, que faz parte do nosso trabalho. Muitas vezes as pessoas não entendem por que não quer deixar fazer a queimada, não deixa de fazer o desmatamento, exatamente para que a gente não chegue a uma situação extrema”, declarou.
Marina ainda pediu “apoio da população” ao reforçar que, além da ação dos brigadistas e de todo o efetivo envolvido, é necessário que as pessoas “parem de atear fogo no local”. Ela classificou a atuação como “criminosa” em propriedades privadas e áreas públicas como um dos fatores que agravam as queimadas no Estado, o que pode ser interpretado como uma acusação generalizada à população, ignorando a complexidade das causas das queimadas.
“É uma situação de extrema gravidade porque há cruzamento de três fatores: grande estiagem provocada pelo El Niño; matéria orgânica em grande quantidade ressecada; ateamento de fogo em propriedade particulares e dentro de áreas públicas de forma criminosa”, disse Marina.
Ações paliativas anunciadas pelo Governo Federal:
Crise da fumaça
Este é o pior outubro de queimadas no estado da série histórica, apurada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde 1998. O órgão contabilizou até ontem (12) 2.770 focos de calor ativos. A onda de queimadas irregulares, provocadas por agropecuaristas, gera uma nuvem de fumaça que atinge Manaus e outras cidades do Amazonas.
Omissão
Marina alertou que é preciso que a prevenção deverá ser uma prioridade, com o agravamento das tragédias climáticas, mas não pontuou ações concretas para combater as queimadas e previnir futuros incidentes.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve a decisão que obriga o ex-prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, a entregar documentos sobre a transição de governo após denúncia de irregularidades apresentada por Willian Menezes. A decisão, conduzida pelo conselheiro Júlio Assis Pinheiro, prevê penalidades em caso de descumprimento.
A Manauscult renovou um contrato de R$ 2,6 milhões para a locação de um container por seis meses, com validade até junho de 2025. O contrato, firmado pelo secretário Jender Lobato, atende às demandas de eventos coordenados pela fundação, embora o uso exato do item não tenha sido detalhado.
O prefeito de Presidente Figueiredo, Antonio Fernando Fontes Vieira (PL), anunciou nesta segunda-feira (13) o início do processo de reestruturação do município, diante dos problemas deixados pela gestão anterior da ex-prefeita Patrícia Lopes (União).
Multado em R$ 5 mil pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), o ex-candidato a prefeito de Coari, Raione Cabral (Mobiliza), foi penalizado por veicular propaganda eleitoral antecipada. Movida pelo pela coligação “Coari Rumo ao Futuro”, a ação do então candidato Adail Pinheiro (Republicanos), foi publicada no Diário de Justiça Eleitoral.
O desembargador Jomar Ricardo Saunders Fernandes tomou posse como presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), ao lado de Airton Luís Corrêa Gentil, como vice-presidente, para o biênio 2025/2026, durante cerimônia realizada nesta quinta-feira (9) no Teatro Amazonas.
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