O ex-presidente Bolsonaro publicou um texto em seu canal no Telegram e se defendeu das acusações de Lula
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O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) respondeu as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o acusou de abandonar os povos Yanomami. Em texto publicado em seu canal no Telegram na noite desse sábado, 21, Bolsonaro chamou de farsa as falas do petista e cita ações voltadas aos indígenas realizadas durante o período em que esteve no governo.
Na publicação, intitulada “Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade” e obtido pelo site O PODER, o ex-presidente escreve que o governo realizou o total de 20 ações de saúde entre, 2020 e 2022, que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígenas, especialmente em locais remotos e com acesso limitado.
O texto destaca ainda que os “cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do governo federal”. “De 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de Atenção Básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS”, diz trecho da publicação.
Bolsonaro cita ainda o enfrentamento da pandemia entre os povos tradicionais. “O Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas é o legado de um planejamento que atendeu os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) e englobou diversas iniciativas a partir de 2020. Assim, foi possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde indígena e a contratação de 241 profissionais”, escreveu o ex-presidente.
O ex-presidente Bolsonaro lembra, também, os locais beneficiados com as ações do governo federal: “Foram atendidas localidades dos seguintes distritos: Alto Rio Negro, Vale do Javari, Leste de Roraima, Yanomami, Amapá e Norte do Pará, Xavante, Araguaia, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Alto Rio Juruá, Kayapo do Pará, Guama Tocantins e Alto Rio Solimões”, comentou.
Ao final, Bolsonaro compartilha um link do site do governo federal contendo mais informações sobre as ações que beneficiaram os indígenas. Confira aqui.
Nesse sábado, 21, o presidente Lula atacou Bolsonaro e o acusou de abandonar os povos Yanomamis, que têm enfrentado crise sanitária com a morte de crianças por desnutrição. O petista visitou o território Yanomami em Roraima, região que tem sido palco de confrontos violentos entre garimpeiros e indígenas.
“É desumano o que eu vi aqui. Sinceramente, se o presidente que deixou a Presidência esses dias em vez de fazer tanta motociata tivesse vergonha e viesse aqui uma vez, quem sabe esse povo não tivesse tão abandonado como está”, declarou Lula.
Um levantamento do site O PODER, no entanto, aponta que a situação na região começou a ser alertada ainda no governo Dilma, em 2013. Na época, o Conselho Indígena de Roraima (CIR) produziu um documento contra as ações do governo da ex-presidente Dilma Rouseff. Confira na reportagem aqui.
O prefeito de Manaus e pré-candidato à reeleição, David Almeida (Avante), confirmou que a convenção do seu partido será no próximo dia 3 de agosto, às 19 horas, no Espaço Via Torres. Os partidos Avante, PSD, MDB, DC e AGIR estão articulados para apoiar sua reeleição, com outros partidos em tratativas. O anúncio do vice-prefeito ocorrerá próximo à convenção, com possíveis candidatos sendo Renato Júnior, Capitão William Dias e Shádia Fraxe. Almeida busca um vice com um perfil semelhante ao de seu atual vice, Marcos Rotta, elogiando sua lealdade e contribuição.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) multou o prefeito de Barreirinha, Glênio Seixas (MDB), em R$ 13.600 devido à contratação irregular do cantor Raí Saia Rodada para a décima quinta Exposição e Feira Agropecuária de Barreirinha. A denúncia do Ministério Público de Contas (MPC) apontou a falta de licitação na contratação, violando princípios de transparência e competitividade. O TCE-AM também identificou falhas no cumprimento da Lei de Acesso à Informação pelo prefeito. Seixas tem 30 dias para pagar a multa, sob pena de inscrição em dívida ativa e possível cobrança judicial.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não enviar representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, programadas para domingo (28). A decisão foi tomada após Nicolás Maduro, candidato à reeleição e ditador da Venezuela, afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. O TSE reforçou a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas brasileiras e classificou as declarações de Maduro como falsas. Inicialmente, o TSE havia designado dois especialistas para a missão, mas cancelou após as declarações desrespeitosas. Maduro enfrenta acusações de repressão e restrição de liberdade no período eleitoral.
No processo de escolha do vice-prefeito na chapa PSD-Cidadania de Amom Mandel, o nome de Virgílio Melo, secretário-geral do PSDB-AM, “corre por fora” como uma possível surpresa. Embora não seja o favorito, Virgílio tem uma sólida experiência em gestão e é confiável para o senador Plínio Valério. Outros candidatos considerados são a juíza aposentada Maria Eunice Torres do Nascimento, o ex-deputado Humberto Michiles e o ex-deputado Ricardo Nicolau, com este último enfrentando resistência familiar para retornar à política. A decisão será anunciada na convenção partidária marcada para o próximo dia 30, no Clube do Trabalhador do SESI em Manaus.
Luciano Hang, proprietário da Havan, foi condenado a 1 ano e 4 meses de regime semiaberto, 4 meses de serviço comunitário e multa de 35 salários-mínimos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A condenação é por “difamação” e “injúria” contra o arquiteto Humbert Hickel, após Hang chamá-lo de “esquerdopata” e sugerir que ele “vá a Cuba”. Hickel havia liderado uma campanha contra uma estátua da Liberdade em frente à loja Havan em Canela (RS). Hang defende sua liberdade de expressão e critica Hickel, alegando que ele está distorcendo os fatos para ganhar fama.
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