A troca de mensagens instantâneas com várias pessoas ao mesmo tempo, faz do WhatsApp um dos aplicativos eletrônicos mais usados do momento. Aproveitando das facilidades da ferramenta, o juiz André Muquy, que responde atualmente pela Comarca de Codajás (distante a 240 quilômetros de Manaus), criou um grupo no WhatsApp para interagir com advogados. Conforme o […]
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A troca de mensagens instantâneas com várias pessoas ao mesmo tempo, faz do WhatsApp um dos aplicativos eletrônicos mais usados do momento. Aproveitando das facilidades da ferramenta, o juiz André Muquy, que responde atualmente pela Comarca de Codajás (distante a 240 quilômetros de Manaus), criou um grupo no WhatsApp para interagir com advogados.
Conforme o magistrado, a ideia do grupo no WhatsApp surgiu no período da pandemia quando ele estava na Comarca de Tefé (distante a 523 quilômetros de Manaus). O objetivo, de acordo com ele, é facilitar a comunicação entre os advogados, juiz e os servidores da comarca, além de contribuir para a aproximação da Justiça com os profissionais do Direito no município.
“A ideia do WhatsApp não é de agora, surgiu na época da pandemia, quando eu estava na Comarca de Tefé. Então com o teletrabalho ficava bem complicado para os advogados não só despacharem, mas comparecerem ao fórum e cobrar os servidores certas movimentações. Antes já tinha um número para mensagens eletrônicas só para advogados, mas com o teletrabalho ficava mais complicado deles terem acesso ao servidor, com o magistrado eles até tinham. Então eu montei um grupo com os advogados atuantes na comarca e os servidores. Cada servidor era responsável por uma área, seja cível, família, criminal. Então quando tinha uma cobrança, algum despacho específico, já cobrava aquele determinado servidor no grupo”, explica Muquy.
Para o juiz, mesmo após a criação do balcão virtual, que é uma forma da vara atender diretamente, o grupo funciona de forma mais efetiva, porque a orientação que ele mantém aos servidores é que seja colocado no próprio grupo a movimentação desejada pelo advogado. “Ele coloca o número do processo e o servidor só responde após ter concluído o ato. Então eu posso ter um controle também das movimentações da vara e da satisfação dos advogados”.
O magistrado, que veio do Rio de Janeiro e atua no interior do Amazonas há 10 anos, conta que procura fazer uma gestão bem democrática e sempre ouvir a opinião dos advogados sobre a semana de determinados temas e horários de audiências. “Busco entrar em um consenso que atenda os interesses dos advogados, como do judiciário e permitindo à própria população se aproximar. Eu acho que essa visão, um pouco antiga, do judiciário separado, não favorece em nada. A gente ouvindo a opinião dos advogados e do próprio jurisdicionado, acaba que podemos ver onde ‘sangra’ mais, onde está o problema maior, logo a gente direciona forças”.
De acordo com Muquy, é precisa humanizar mais os processos. “Cada demanda tem uma pessoa, tem um problema ali envolvido, não é só aquele despacho, tem um problema, tem uma vida dentro daquele processo”.
Incidência de crimes violentos
Conforme a experiência por muitos anos de Muquy nas varas do interior do Amazonas, umas das demandas que mais domina o interior é a incidência dos crimes violentos, que segundo ele, é perceptível no interior a utilização de entorpecentes e para sustentar este vício, as pessoas cometem roubos. E para ele o papel do judiciário, por ser um órgão imparcial, é fazer a comunicação entre os órgãos de proteção à criança, Creas, prefeitura do município.
“Eu procuro sempre visitar os órgãos e ter essa proximidade com as pessoas e com os servidores, não apenas aquele contato institucional. Eu acho que hoje o juiz não tem que só julgar o processo, ele tem uma atuação muito extraprocessual, principalmente no interior”.
Para ele, o profissional do Direito, seja atuando no Ministério Público, Defensoria ou Magistratura, que trabalha no interior, tem um papel muito importante na sociedade. “Ele tem uma satisfação pessoal mais do que na capital, porque se ele realmente quiser trabalhar e ajudar, ele pode se realizar para fazer mudanças sociais mesmo e melhorar a vida das pessoas”.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
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