O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, foi alvo de uma série de críticas por parte de internautas que questionaram, ainda, quais suas ações adotadas por ele sobre assunto quando foi senador de 2003 a 2011
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Manaus | AM
Parece que não foi desta vez que o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), conseguiu ‘faturar’ diante do asfalto que cedeu e provocou uma cratera no quilômetro 17 da BR-319, estrada que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), nesta segunda-feira (23). Isto porque, ao comentar o assunto em suas redes sociais, Arthur foi alvo de uma série de críticas por parte dos internautas.
https://twitter.com/Arthurvneto/status/1429906882551066630?s=20
Na tentativa de receber atenção e, claro, likes, o ex-prefeito escreveu: “Há anos o Amazonas sofre descaso em relação à BR-319, que é um direito dos amazonenses que vivem isolados do país por via terrestre. O trecho cedido hoje, entre Careiro da Várzea e Manaquiri, é só mais uma parte do problema. É hora de uma solução definitiva”.
Na página de Arthur, no Facebook, é possível acompanhar que sua opinião não foi muito bem recebida por seus seguidores. Um deles questinou: “Não esqueça que seu pai foi senador e o senhor foi senador. Agora, a pergunta que não quer calar: o que vocês fizeram?”.
Arthur Neto foi senador da República por 8 anos, de 2003 a 2011. Além disso, chegou a ser ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, de 14 de novembro de 2001 a 3 de abril de 2002, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, o FHC. Ambos são do mesmo partido político.
Em outro comentário é possível ler: “O cara tá com 50 anos na política e vem com uma dessa”. Arthur foi deputado federal pelo Amazonas de 1983 a 1987 e de 1995 a 2003. Além disso, foi prefeito de Manaus entre 1989 e 1993 e entre 2013 e 2020. A BR-319 foi criada em 1976, ou seja, em todos os seus mandatos a rodovia já existia.
Recentemente, mais precisamente em agosto deste ano, ele chegou a escrever um artigo batizado de ‘BR-319: Um direito do povo do Amazonas’. Nele, Arthur fala que “o que falta são compromissos sérios com política ambiental, com as mudanças climáticas, o que falta é respeito aos povos tradicionais indígenas, falta crença na ciência e nas possibilidades muitas de economia verde, a partir da biodiversidade, com as árvores em pé”.
E completa: “Falo com convicção, a BR-319 se tornaria até aliada, porque seria um grande incentivo ao Polo Industrial de Manaus, ao modelo econômico que por anos mantém a floresta amazônica amazonense preservada”. Porém, em momento algum ele diz como ‘lutou’ para que a rodovia tivesse melhorias e funcionasse perfeitamente.
Crítica
Outro político que se manifestou sobre o assunto, foi o senador da República, Eduardo Braga (MDB). Em sua publicação, ele diz que já solicitou providências “ao ministro Tarcísio Freitas, da Infraestrutura e ao diretor-geral do Dnit”.
Braga foi por ministro de Minas e Energia, do governo Dilma Rousseff, de 2015 a 2016. Além disso, chegou a ser deputado estadual (1991-1993), vice-prefeito de Manaus (1993-1994), prefeito de Manaus (1994-1997), governador do Amazonas (2003-2010) e está senador da República 2011.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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