Ministério da Justiça teria identificado a possível realização de novos protestos em Brasília
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
PAÍS
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prorrogou o uso da Força Nacional (FN) no Distrito Federal. Uma portaria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, publicada na edição desta quarta-feira (11), no Diário Oficial da União (DOU), estende o uso da corporação até 19 de janeiro.
O emprego da Força Nacional no DF, por três dias, foi autorizado por Dino no sábado (7), antes da invasão e depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes, no domingo (8).
A FN será usada “para auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, assim como na proteção de outros bens da União situados em Brasília, em caráter episódico e planejado, no período de 10 a 19 de janeiro de 2023”, diz a portaria.
A prorrogação foi motivada pela informação obtida pelo Ministério da Justiça de que uma nova manifestação estaria sendo organizada para as 18 horas desta quarta-feira, em Brasília, e em outras capitais brasileiras. A organização dos protestos estaria sendo feita em grupo do Telegram.
Segundo o jornal O Globo, em razão da suposta ameaça, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determine a adoção de “medidas imediatas, preventivas e necessárias” pelas autoridades do governo federal e dos Estados para impedir eventual invasão de prédios públicos ou bloqueios de rodovias.
Na segunda-feira (9), o Ministério da Justiça já havia mobilizado policiais militares dos Estados do Amazonas, Ceará, Bahia, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Goiás e Rio Grande do Sul para emprego na Força Nacional de Segurança Pública para atuar nas ações de combate “ao grave comprometimento da ordem pública em Brasília, Distrito Federal, até o dia 31 de janeiro de 2023”.
Foto: Marcos Corrêa/PR
Com informações da Revista Oeste*
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
A Prefeitura de Manicoré firmou contratos de mais de R$ 10 milhões com a Plastiflex Empreendimentos para serviços de infraestrutura. A empresa, já investigada pelo MPAM por contratos suspeitos, terá um ano para executar obras de pavimentação, drenagem e manutenção do abastecimento de água. O TCE-AM apontou falhas em prestações de contas anteriores da Plastiflex, incluindo prejuízo de R$ 4 milhões em Novo Aripuanã.
O TCE-AM determinou que o prefeito de Manaus, David Almeida, preste esclarecimentos sobre sua viagem ao Caribe durante o Carnaval, após denúncia do vereador Coronel Rosses (PL) sobre possíveis pagamentos por empresas contratadas pela Prefeitura. A polêmica gerou revolta popular e divisão na Câmara, que rejeitou um pedido formal de explicações. A Prefeitura tem cinco dias úteis para apresentar documentos, sob risco de bloqueio de contratos e penalizações.
A Câmara Municipal de Manaus aprovou o PL nº 119/2025, autorizando a Prefeitura a contratar um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao BNDES. Os recursos serão aplicados na modernização da Semef, incluindo unificação de unidades fiscais, melhorias em infraestrutura e criação do Plano Municipal de Dados Abertos. O projeto teve 29 votos a favor e 10 contra, com oposição de vereadores como Rodrigo Guedes (PP) e Zé Ricardo (PT).
A maioria dos deputados da bancada do Amazonas na Câmara Federal deve votar favoravelmente ao Projeto de Lei 2.858/2022, que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito parlamentares do estado, cinco são a favor, um é contra, dois estão indecisos e um é contrário. A proposta precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, 210 deputados já declararam apoio, 92 são contra e 207 ainda não se posicionaram.
Deixe um comentário