O recurso é destinado, em sua maioria, para crédito de fomento e deve beneficiar produtores rurais e empresários do estado com foco nos setores produtivos
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Manaus | AM
O governador do Amazonas, Wilson Lima, assinou, nesta quinta-feira (09/03), um Protocolo de Intenções junto ao Banco da Amazônia (Basa) no valor de R$ 1 bilhão para promover o desenvolvimento sustentável no estado com a aplicação de recursos comerciais e de fomento disponível para este ano de 2023.
Com a assinatura, o Governo do Estado reforça o compromisso junto ao Basa para fomentar o desenvolvimento do Amazonas com a meta de aplicar 100% dos recursos, previstos no plano de aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), no fomento sustentável do estado, beneficiando produtores rurais e empreendedores amazonenses.
“O Basa é um grande parceiro no desenvolvimento das atividades do setor primário. Essa instituição financeira tem dado suporte para quem tem interesse em empreender no estado e o banco vem aqui, mais uma vez, assinar o termo de parceria e nós estamos lançando , já no mês de abril, o nosso Plano Safra. Dentro dessa cesta de investimentos , o Basa é um dos principais atores desse processo”, destacou o governador Wilson Lima.
A assinatura aconteceu na sede do Governo do Amazonas e contou com a presença do presidente do Basa, Valdecir Tose; do superintendente regional do Basa no Amazonas, Esmar Prado; e do secretário estadual de Produção Rural (Sepror), Petrúcio Magalhães.
Crédito
O Banco da Amazônia disponibiliza este ano mais de R$ 1 bilhão ao setor produtivo amazonense, sendo R$ 820 milhões para crédito de fomento do FNO, para aplicação em operações que se enquadrem nos programas de financiamento operacionalizados pelo banco. O crédito já está disponível, bastando o interessado procurar uma das agências do Basa.
“O Banco da Amazônia sempre faz esse termo de parceria justamente porque o desenvolvimento, seja ele rural, urbano ou comercial, não se faz somente com o crédito, se faz com assistência técnica, infraestrutura, com educação, saúde, ou seja, a parceria é para justamente viabilizar para que esses recursos que são subsidiados, mais baratos, chegue na mão desses empreendedores em condições para que eles possam trabalhar e gerar emprego e renda”, disse o presidente do Basa.
Entre os objetivos estão mobilizar as classes produtoras, e parceiros institucionais, para a aplicação dos recursos de fomento em bases sustentáveis, com ações conjuntas que fortaleçam a economia e as cadeias produtivas.
Além disso, a iniciativa induz o desenvolvimento econômico com a habilitação do crédito, reduz desigualdades em áreas de menor circulação econômica e promove a cultura do empreendedorismo consciente, estimulando e apoiando a adoção de melhores práticas produtivas sustentáveis em negócios capazes de gerar e distribuir renda, gerar emprego e promover a inclusão social.
Produção Rural
Em meados de fevereiro, o governador Wilson Lima realizou, por meio do Programa Agro Amazonas, a entrega de insumos e equipamentos para o desenvolvimento da pesca, piscicultura, agricultura e do beneficiamento dos recursos florestais de forma sustentável no estado, entregando quase 13 mil itens, que somam mais de R$ 6,6 milhões em investimentos do Governo do Amazonas para atender, aproximadamente, 10 mil produtores rurais de forma direta.
Na ocasião, Wilson Lima também assinou convênios para beneficiar o setor e apresentou o novo biênio do Plano Safra 23/24 que ocorrerá no dia 05 de abril, além do novo Parque de Exposições Agropecuária (Expoagro), situado no quilômetro 02, da BR-174 (Manaus-Presidente Figueiredo), e do Banco de Alimentos e o Plano Safra 2023/2024.
“Mais de R$ 4 bilhões foram investidos (na área rural) nesses quatro primeiros anos de governo Wilson Lima e a perspectiva para esses próximos anos, principalmente no Plano Safra, é de batermos os recordes na aplicação, é muito importante porque o Banco da Amazônia acredita no desenvolvimento sustentável e a nossa política é de justamente desenvolvimento sustentável e interiorização com a diversificação da matriz econômica”, destacou o secretário da Sepror, Petrúcio Magalhães.
A Prefeitura de Caapiranga, sob a gestão do prefeito Francisco Braz, publicou o registro de preços para compra de materiais didáticos, como borrachas, apontadores, tinta para carimbo e papel A4, totalizando mais de R$2,8 milhões. A ata, assinada em 6 de novembro, terá vigência de 12 meses, com a empresa J.R.N.S Comércio de Produtos Alimentícios Limitada, de Manacapuru, responsável pelo fornecimento dos itens.
A Prefeitura de Manaus vai gastar R$6,8 milhões na compra de goma de tapioca, farinha de tapioca e achocolatado para a merenda escolar. A inclusão do achocolatado gerou polêmica entre nutricionistas. A empresa fornecedora é a Alto Rio Negro Comércio Varejista, e o contrato, válido por 12 meses, já teve R$760 mil empenhados para iniciar as entregas.
Partido de Lula, PT, reforça ideia de censurar as redes sociais. O deputado federal petista Pedro Uczai, de Santa Catarina, protocolou um novo projeto de lei “das fake news” para regulamentar as redes sociais, dando ao governo Lula (PT) poder para criar normas e obrigar as plataformas a colaborarem no combate à desinformação. Segundo a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, o projeto inclui uma agência reguladora para fiscalizar as práticas nas redes sociais e limitar algoritmos que privilegiam conteúdos de ódio e violência.
Casa Branca confirma visita de Joe Biden a Manaus; Lula não estará presente. O presidente dos EUA, Joe Biden, visitará Manaus no próximo dia 17 deste mês para discutir preservação da Amazônia com líderes locais e indígenas. Depois, ele participará do G20 no Rio de Janeiro, onde se encontrará com o presidente Lula para tratar de economia sustentável e temas globais. Biden também confirmou apoio à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, liderada pelo Brasil. As informações foram emitidas pela Casa Branca.
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
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