O militar assume o posto que era do general Achilles Furlan Neto, que recentemente foi acusado de negligenciar o acampamento de bolsonaristas, em Manaus
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MANAUS | AM
O general de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves foi escolhido na terça-feira, 14, pelo Estado Maior do Exército, como o novo comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), com sede em Manaus. Aos 59 anos, o militar assume o posto que era do general Achilles Furlan Neto, que recentemente foi destituído do cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após ser acusado de negligenciar o acampamento de bolsonaristas, na capital amazonense, que pediam a anulação das eleições 2022.
Costa Neves era quem estava à frente, desde agosto de 2022, do Comando Militar do Norte (CMN), com sede em Belém, e que compreende os Estados do Amapá, Maranhão e Pará, além de parte do estado do Tocantins. Em Manaus, o militar terá comando nas regiões onde o CMA tem abrangência: os Estados de Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, e a 12ª Região Militar.
Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves ascendeu ao posto de General de Brigada em 2015, sendo designado para o comando da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Porto Velho (RO), e comandante de uma das mais prestigiadas instituições de ensino das Forças Armadas, a Academia Militar das Agulhas Negras. Além disso, foi observador militar na Missão de Verificação da ONU em Angola, de 1995 a 1996, durante a guerra civil naquele País, e, em 2020, assumiu o posto de comandante das tropas da ONU na República Democrática do Congo.
O general Costa Neves assume o Comando Militar da Amazônia em meio ao período de conturbado de baixas no Exército. Desde janeiro deste ano, o governo Lula tem promovido a dispensa de militares de funções ligadas ao Executivo federal, cujos nomes foram escolhidos na gestão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
Até 23 de janeiro, no total, o presidente dispensou 89 militares do governo — dos quais 39 atuavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, e outros 46 na Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.
O Exército também chegou a ser acusado de omissão quanto aos acampamentos golpistas em frente aos comandos militares do País, após a derrota de Bolsonaro nas eleições do ano passado.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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