Wilson Lima destacou que Rosemary Costa Pinto dedicou a vida ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, da qual foi vítima
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Manaus | AM
Na cerimônia na qual a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) recebeu o nome da epidemiologista Rosemary Costa Pinto, realizada nesta terça-feira (6), o governador Wilson Lima destacou que a ex-presidente do órgão dedicou a própria vida ao enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Amazonas.
Com a aprovação da Lei estadual 5.501/2021, o órgão passa a chamar-se Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). A mudança é uma homenagem à epidemiologista, que era carinhosamente chamada de drª Rose, e que morreu em 22 de janeiro de 2021, aos 61 anos, por complicações decorrentes da Covid-19.
Na sede da FVS-RCP, na Avenida Torquato Tapajós, Zona Norte, uma placa com o novo nome da fundação foi descerrada, nesta terça, pelo governador e familiares da homenageada.
“A dra. Rosemary foi fundamental no enfrentamento à Cavid-19 no momento em que nós não tínhamos conhecimento sobre esse vírus. Ela falava não só com a autoridade do cargo que ocupava, mas com autoridade de quem se dedicava à vigilância em saúde. Ela era alguém que se preocupava com o próximo, alguém que se preocupava com a família e ela, literalmente, deu a vida por isso daqui”, disse o governador.
Com vasta experiência de 25 anos de carreira, a epidemiologista assumiu a diretoria-presidência da FVS-RCP, em 2019, sendo a primeira mulher a estar à frente da instituição, onde permaneceu até poucos dias antes da internação hospitalar, devido à infecção pelo novo coronavírus. De 2013 a 2019, drª Rose ocupou a diretoria técnica da instituição.
Farmacêutica bioquímica de formação básica e sanitarista, Rosemary fez parte do grupo seleto de 12 profissionais de saúde (entre sanitaristas, epidemiologistas e infectologistas) que criaram a FVS, em 2004, quando ela ainda chefiava o Departamento de Vigilância em SES-AM, antiga Susam.
Para o marido da ex-presidente da fundação, João Marcos Costa Pinto, apesar da perda, a família se sente honrada com a homenagem. “Como foi dito pelo governador, por outras pessoas, ela era um farol, era uma bússola, um general que caiu na batalha. Nós da família perdemos a minha esposa, mãe de meus filhos, avó de minha neta, mas nos solidarizamos com o Estado e com a própria fundação por essa perda”, disse.
Biografia
A epidemiologista, sanitarista e farmacêutica-bioquímica Rosemary Costa Pinto foi formada pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). Ela também se tornou especialista em informação e informática em saúde pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Rosemary também foi docente na cadeira de epidemiologia e saúde coletiva do curso de Medicina da Universidade Nilton Lins durante 5 anos. Foi membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de Campo (Proepi).
Atuou por 22 anos como representante do Amazonas na Câmara Técnica de Vigilância em Saúde do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass). Rosemary possuía experiência no controle de surtos, epidemias e situações inusitadas, trabalhando ativamente em todos os surtos registrados no estado ao longo dos últimos 25 anos.
Ainda em 11 de dezembro, recebeu a medalha da Ordem do Mérito do Governo do Amazonas, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido no combate à pandemia. Em outubro de 2020, a doutora Rose recebeu, do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), o Diploma de Honra ao Mérito pelos relevantes serviços prestados ao povo amazonense também durante a pandemia da Covid-19.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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