O caso da polêmica viagem de jatinho para o Caribe envolvendo o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), tomou conta da sessão da Câmara Municipal de Manaus nesta segunda-feira (19). Alguns vereadores se pronunciaram veementemente sobre o assunto, exigindo esclarecimentos do chefe do Executivo municipal
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O caso da polêmica viagem de jatinho para o Caribe envolvendo o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), tomou conta da sessão da Câmara Municipal de Manaus nesta segunda-feira (19). Alguns vereadores se pronunciaram veementemente sobre o assunto, exigindo esclarecimentos do chefe do Executivo municipal.
O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) foi um dos primeiros a abordar o tema durante uma sessão na Câmara Municipal. Ele destacou as notícias veiculadas nacionalmente sobre a viagem do prefeito, apelidada de “Jatinho da Alegria”, na qual David Almeida esteve acompanhado por um grupo que incluía empresário fornecedor da prefeitura, secretário, sobrinho e noiva, durante o feriado prolongado do carnaval. O parlamentar ressaltou durante sua fala a gravidade das possíveis infrações cometidas pelo prefeito, enfatizando que tais condutas não podem passar despercebidas. Ele destacou a importância de investigar a fundo as circunstâncias da viagem de jatinho para o Caribe, argumentando que a conduta do prefeito pode configurar violações éticas e legais. Guedes mencionou a previsão de processo de impeachment contra o prefeito.
“Aqui está o que eu quero trazer, senhoras e senhores, inclusive, citando o Código Penal no artigo 317, permitam-me transcrever para vossas excelências, apesar de que vossas excelências sabem muito bem. Artigo 317, corrupção passiva, solicitar ou receber para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem devida ou aceitar a promessa de tal vantagem, pena, reclusão de um a oito anos. Nós estamos apresentando aqui o pedido de convocação do prefeito de Manaus, David Almeida, para que ele venha se explicar aqui para o poder que tem a função constitucional de fiscalizá-lo. E ainda estamos dando essa oportunidade, porque isso é caso de abertura de processo de impeachment, sem sombra de dúvidas, por cometimento de crime de responsabilidade.”, declarou.
Logo em seguida, o vereador Marcelo Serafim (PSB) se manifestou, chamando a viagem de “AeroDavid” e destacando a gravidade do ocorrido. Ele questionou a justificativa dada pela prefeitura de que David Almeida teria embarcado no jato particular devido a vagas disponíveis, apontando para possíveis irregularidades e conflitos de interesse. Serafim afirmou: “Esse episódio é extremamente sério e exige uma resposta clara e transparente por parte do prefeito. A população merece saber a verdade.”
O vereador Capitão Carpê (Republicanos) também fez duras críticas à conduta do prefeito, descrevendo a situação como vergonhosa para a cidade de Manaus. Ele questionou quem financiou a viagem e destacou a suspeita em torno do relacionamento entre o prefeito e o empresário envolvido. Carpê declarou: “É inaceitável que um representante do povo se envolva em situações como essa. Exigimos esclarecimentos imediatos.”
Já o vereador Bessa (Solidariedade) ressaltou a gravidade do caso e a necessidade de explicações por parte do prefeito David Almeida. Ele destacou a importância da separação entre interesses públicos e privados e afirmou que a situação pode configurar crime de responsabilidade. Bessa argumentou: “O que vimos é extremamente preocupante. O prefeito precisa se pronunciar e assumir sua responsabilidade diante dessas acusações.”
O vereador Lissandro Breval (Avante) também cobrou transparência e esclarecimentos por parte do prefeito, salientando a seriedade das acusações e a importância de se apurar a verdade dos fatos. Ele repudiou a utilização de argumentos de fake news e ataques pessoais no debate político. Breval enfatizou: “É fundamental que tenhamos clareza sobre o que aconteceu. A população não pode ficar no escuro diante de um escândalo como esse.”
Por outro lado, o vereador Raulzinho (PSDB), que é vice-líder do prefeito na Câmara Municipal, defendeu David Almeida e criticou o que chamou de “carnificina política” em período eleitoral. Raulzinho destacou os avanços da gestão municipal e criticou a tentativa de desviar o foco de assuntos relevantes para a cidade. Ele afirmou: “É lamentável ver colegas vereadores se aproveitando desse momento para atacar o prefeito. Precisamos manter o foco no que realmente importa: o bem-estar da população.”
Além disso, o vereador Eduardo Alfaia (PMN), novo líder do prefeito na Câmara também defendeu David Almeida, argumentando que não houve evidências de conduta criminosa ou uso indevido de recursos públicos na viagem em questão. Ele destacou que a preocupação dos vereadores deveria se concentrar nas demandas urgentes da cidade e no apoio ao Executivo municipal para enfrentar os desafios existentes. Ele argumentou que os eleitores não estão interessados na viagem do prefeito David durante o feriado de carnaval ou em suas amizades, mas sim nas questões que afetam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos.
“Não há, não houve aqui hoje, nesse plenário, nenhuma explanação de que houve fraude na contratação, de que houve crime de licitação, de que houve desvio de recurso público, não há, não houve uma única prova contundente de que houve uma conduta criminosa, de que houve uma prática criminosa, de que houve um crime contra a administração pública, que o seu contrato é fruto de algum esquema, de algum desvio.”, afirmou Alfaia.
“Acredito piamente que todos os 41 vereadores que aqui estão, os seus e os nossos eleitores que nos colocaram aqui, eles não estão querendo saber da viagem do feriado do prefeito David Almeida, eles não estão preocupados com o rol de amizades do prefeito David. Nós fomos colocados aqui, sobretudo, para trabalhar, para defender, para lutar, em especial os principais problemas que nós temos na nossa cidade. Nós estamos aqui para falar da saúde pública, nós estamos aqui para falar de educação, nós estamos aqui para continuar essa luta incansável que a gestão municipal tem feito pela mobilidade urbana, que é um problema que já atravessa anos, há décadas.”, declarou o parlamentar.
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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