Carlos Almeida se recusou a responder os jornalistas e a imprensa foi impedida de sair do prédio onde estava, após o pronunciamento do vice-governador
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM
O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, fez graves acusações contra a Rede Globo e não respondeu aos questionamentos do jornalistas que se fizeram presente, nesta quarta-feira (28), em pronunciamento convocado por ele, no Edifício Cristal Tower, Avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus.
Almeida está sendo investigado pela Polícia Federal (PF), dentro da operação ‘Sangria’, que apura possíveis irregularidades na compra de insumos de combate a Covid-19. Ele havia marcado o pronunciamento por não ter falado, até então, sobre sua saída do comando da Casa Civil, em maio deste ano, e também sobre a operação policial.
Sem trocar muitas palavras com a imprensa, ele agradeceu a presença de todos e leu, por cerca de 15 minutos, uma ‘carta’ onde se diz inocente das acusações de suposto desvio de verba e de improbidade administrativa. “Em nenhum momento determinei compra a fornecedores específicos e nem respiradores da Sonoar “, disse ele.
Como já havia adiantado o site O PODER, Almeida não frequenta a sede do Governo do Amazonas, onde deveria estar despachando e cumprindo suas obrigações, desde a segunda do mês de maio.
Ele acusou, ainda, a Rede Globo de manipular matéria veiculada nacionalmente sobre a operação da Polícia Federal e fazer especulações sobre uma lancheira carregada por ele durante reuniões fora do Palácio do Governo. “Há 8 anos controlo minha alimentação e todos sabem que ando com minha lancheira, como muitos de vocês já viram. Não há nada de ilegal nisso”.
Ao finalizar o pronunciamento, Almeida foi questionado pela jornalista Rosiene Carvalho sobre as investigações. Ele então limitou-se a dizer que era apenas uma pronunciamento e que estava obedecendo os protocolos preconizados pelos órgãos de Saúde, deixando a sala da reunião.
Os jornalista, então, saíram atrás de Almeida, mas foram impedidos de deixar a sala onde estavam. Houve gritaria e os elevadores também foram bloqueados. O vice-governador deixou o prédio sem mais detalhes e não esclareceu os detalhes sobre denúncia contra ele.
A jornalista Rosiene Carvalho revelou que foi agredida por um dos seguranças do vice-governador. Ela adiantou que está em tratativas com Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas (SJPAM).
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
Deixe um comentário