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Executivo - 12 de agosto de 2021
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Em novo artigo, Arthur Neto volta a atacar Omar Aziz: ‘o mal não prevalecerá’

O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, até então amigo pessoal do senador Omar Aziz, voltou a atacar o parlamentar em artigo publicado nesta quinta-feira (12)

Por: Redação
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Manaus | AM

Até então amigos íntimos e companheiros políticos, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), e o senador da República, Omar Aziz (PSD) ao que tudo indica, não estão em sua melhor fase. Nesta quinta-feira (12), Arthur voltou a atacar Aziz em um novo artigo batizado de ‘Malandro Municipal II: O mal não prevalecerá’. Ambos poderão disputar vaga pelo Senado nas Eleições de 2022.

No texto, o ex-prefeito destacou que “as perversidades praticadas pelo senador Omar Aziz, contra pessoas que dele discordem ou não se deixem envolver em sua rede de intrigas e perseguições, não prevalecerão e nem criarão raízes”. De acordo com ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) “acaba de oferecer mais uma prova do que afirmo, acatando o mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado pela conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins, contra atos mesquinhos praticados pelo senador, como sempre, em causa própria”.

Arthur já havia escrito outro artigo contra Aziz, em agosto deste ano, no qual afirmou que o senador é “uma das pessoas mais perversas” que ele já conheceu na vida. “Ele nunca mostra a cara, porque se alimenta de um cardápio bizarro, realmente cruel: a intriga. A pedido de sua mãe, respeitável e querida senhora, aceitei, acreditando somente nela, envolver-me na luta da CPI da Pedofilia. Minha não interferência seria sua morte política, uma dura condenação penal e a desmoralização completa. Falaremos brevemente de outros fatos e de mais detalhes do que já foi relatado”, disse ele.

Ainda no artigo desta quinta, Arthur acusa Omar de usar “muita baixeza em mais esse episódio”. “Faltaram-lhe grandeza e espírito democrático… e sobraram-lhe pequenez, vilania e vileza ao tentar jogar no lodo a honra de uma servidora pública concursada, com mais de 45 anos de serviços prestados à Corte de Contas do Amazonas. Uma carreira que merece respeito e não o ato covarde e persecutório urdido pelo senador”.

Arthur lembrou que “durante depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia, o deputado estadual Fausto Júnior, filho da conselheira Yara, declarou bem claramente que o senador Aziz não reunia as condições morais mínimas para integrar e presidir uma CPI idealizada, ironicamente, para a apuração de casos de roubo de dinheiro público na saúde”.

“(Ele) não gostou de ver o seu nome vinculado à orgia com R$ 260 milhões que deveriam ter sido aplicados na Saúde do Amazonas e, felizmente, foram postos à luz pela ação pronta e justa da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, através da tristemente famosa operação ‘Maus Caminhos’. Quebraram e desqualificaram hospitais, gerando fragilidades no sistema de saúde estadual, que se refletiram, entre outros desmandos, na situação inicial de impotência diante da pandemia da Covid-19”.

Arthur diz que Omar atacou “a família de Fausto e Yara simplesmente porque não conseguiu calar o altivo depoente”. “E, a seguir, tentou camuflar o vício da vilania com um ato aparentemente legal, solicitando quebra dos sigilos fiscal, bancário e bursátil da conselheira e sua família, que nem por um átimo estão associados às questões investigadas pela CPI da Pandemia”.

Ele finaliza seu artigo lembrando que nos últimos dias, rompeu o silêncio e “resolveu expor algumas das várias tramas vindas do cérebro perverso e ingrato de Omar Aziz”. “O que tenho feito é jogar luz sobre os fatos, é fazer com que a verdade se sobressaia em meio à teia de mentiras que ele engendra”.

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BOLSONARO EM VELÓRIO

O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.

06/12
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CONSELHEIRO RÉU

A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.

06/12
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CONTRATOS MILIONÁRIOS

A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.

06/12
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INVESTIGAÇÃO NA SEMULSP

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.

04/12
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RECESSO DO MPAM

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.

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