O ex-governador José Melo esteve nesta segunda-feira (8), no programa de Ronaldo Tiradentes, onde falou sobre inúmeros assuntos, dentre eles sua relação com o senador Eduardo Braga
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Manaus | AM
O ex-governador do Amazonas, José Melo (Pros), afirmou nesta segunda-feira (8), durante entrevista ao apresentador Ronaldo Tiradentes, no programa ‘Manhã de Notícias’, de que foi alvo de perseguição por parte do senador Eduardo Braga (MDB), e que ele é um traidor. Além disso, Melo falou sobre sua cassação, prisão e que pretende concorrer ao cargo de deputado estadual, em 2022.
De forma cronológica, Tiradentes pediu para que Melo contasse quais os motivos que o levaram a ser cassado. O ex-governador lembrou de como entrou no processo político até a chegar ao cargo de governador. Foi nesse momento que ele revelou que quando foi secretário de Educação no governo de Amazonino Mendes, participou de uma reunião com Eduardo Braga, oportunidade em que foi chamado para ser, na época, uma espécie de ‘primeiro-ministro’ do governo Braga.
“Fui em uma reunião com o Eduardo Braga. Ele pediu que eu o ajudasse a se torna governador. O acordo era que futuramente ele me apoiaria na minha candidatura, mas não foi o aconteceu”, disse Melo. Tiradentes então questionou se, na política, “palavra empenhada, não é palavra dada”. Melo respondeu que “pelo menos para o Eduardo Braga, não”.
Eleições de 2014
O ex-governador lembrou, também, do momento em que contou para Braga que iria disputar o pleito de 2014 contra ele. “Eduardo deu um sorriso meio maroto e disse: tu achas que eu vou perder eleição para um professorzinho do interior?”. “Ganhei do Eduardo no primeiro e segundo turno, e ganhamos no segundo com uma diferença de 173 mil votos”, completou.
Ronaldo Tiradentes então lembrou de uma entrevista que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu quando foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nela, o ministro declarou que não aguentava mais o senador Eduardo Braga ir ao TSE, todos os dias, fazer pressão para que o processo de Melo fosse julgado.
“Se o Eduardo Braga fosse um vírus, ele seria o Covid -19. Ele ficava em todos os ministérios, em todos os cantos me prejudicando. Não consegui governar porque ele não deixava. Ele boicotou totalmente meu governo. Se eu me considero uma vitima? Sim, Me considero”, falou o ex-governador.
“Primeiro que me dediquei feito um desgraçado para eleger ele governador contra o Amazonino. Segundo que ele tinha um compromisso formal comigo, que ele iria me apoiar. Terceiro que essa história da Nair Blair, isso foi armação total”, completou.
Ainda durante a entrevista, o ex-governador disse que pretende se candidatar para ser deputado estadual pelo Pros. E lagrimando, contou que foi Ronaldo Tiradentes que contratou um advogado para ajudá-lo na saída da prisão. “Já fui secretário oito vezes, deputado federal duas, deputado estadual uma, governador, vice-governador, e eu não tinha R$ 200 mil para pagar minha fiança e não tinha dinheiro para contratar um advogado em Brasília”, finalizou.
O texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024) foi aprovado na CCJ do Senado e segue para votação no plenário. O projeto substitui cinco impostos por três: CBS (federal), IBS (estadual e municipal) e imposto seletivo (federal). O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas e debateu mudanças, como a isenção de impostos para bolsas de educação e a suspensão temporária de IBS e CBS para produtos agropecuários destinados à exportação. A alíquota dos combustíveis será definida pela Receita Federal e Comitê Gestor. O relator também incluiu isenção de impostos para medicamentos de diabetes e ajustou a descrição do pão francês na cesta básica.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome mais forte para enfrentar o presidente Lula em 2026, caso Jair Bolsonaro não esteja na disputa. Os resultados foram: Michelle Bolsonaro (21%), Pablo Marçal (18%), Tarcísio de Freitas (17%), Simone Tebet (10%), Ratinho Júnior (7%), Romeu Zema (4%) e Ronaldo Caiado (3%). A maioria (52%) defende que Lula não tente a reeleição. A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.
O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu a decisão que obrigava a Prefeitura de Manaus a repassar R$ 10,3 milhões à Câmara Municipal. A suspensão foi baseada em documentos que comprovam a correção dos repasses, incluindo o Fundeb. O caso segue em análise judicial, após a ação movida pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
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