O presidente Bolsonaro falou sobre Eduardo Braga e Omar Aziz durante entrevista nesta quarta-feira (27), no programa ‘Alerta Nacional’ apresentado por Sikera Jr.
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Manaus | AM
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), participou, ainda em Manaus na noite desta quarta-feira (27), de uma entrevista no programa ‘Alerta Nacional’, comandado pelo apresentador Sikera Jr. Na oportunidade, Bolsonaro chamou os senadores da República, Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB), de “folgados do Amazonas”.
A fala surgiu após Sikera pedir de Bolsonaro uma avaliação sobre os trabalhos desenvolvidos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, comandada por Omar Aziz e que tinha como membro Eduardo Braga.
O presidente citou ações tomadas pelo Governo Federal no início da pandemia do novo coronavírs (Covid-19), justificou algumas delas e disparou: “A CPI chegou depois, bem depois. O G7, né, tem dois aqui do Amazonas, dois folgados aqui do Amazonas, estavam passeando, daí chegaram em Brasília para fazer política. Abrem a CPI, já com relatório pronto, e daí começa praticamente tortura muitas pessoas”, disse ele, completando que a médica Nise Yamaguchi e o empresário Luciano Hang haviam sido “torturados”.
O G7 é o grupo majoritário de integrantes da CPI da Pandemia formado por senadores de oposição que ganhou uma integrante da bancada feminina. Entre eles estão Aziz, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Rogério Carvalho (PT-SE). No decorrer da oitivas, o grupo chegou a ganhar a participação de Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eduardo Braga.
“Veja que absurdo! Omar Aziz apresentou uma emenda, uma Medida Provisória, que o relator era o Randolfe Rodrigues, pedindo que qualquer prefeito ou governador pudesse comprar qualquer vacina sem certificação da Anvisa. Agora imagina a ‘festa’ que isso iria gerar? A ideia era blindar os amigos e acusar quem trabalhou”, pontou Bolsonaro.
Ainda nesta terça-feira (26), os membros da CPI da Pandemia aprovaram o relatório final criado pelo senador da República, Renan Calheiros, e que pede o indiciamento do presidente Bolsonaro e outras 79 pessoas.
O texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024) foi aprovado na CCJ do Senado e segue para votação no plenário. O projeto substitui cinco impostos por três: CBS (federal), IBS (estadual e municipal) e imposto seletivo (federal). O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas e debateu mudanças, como a isenção de impostos para bolsas de educação e a suspensão temporária de IBS e CBS para produtos agropecuários destinados à exportação. A alíquota dos combustíveis será definida pela Receita Federal e Comitê Gestor. O relator também incluiu isenção de impostos para medicamentos de diabetes e ajustou a descrição do pão francês na cesta básica.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome mais forte para enfrentar o presidente Lula em 2026, caso Jair Bolsonaro não esteja na disputa. Os resultados foram: Michelle Bolsonaro (21%), Pablo Marçal (18%), Tarcísio de Freitas (17%), Simone Tebet (10%), Ratinho Júnior (7%), Romeu Zema (4%) e Ronaldo Caiado (3%). A maioria (52%) defende que Lula não tente a reeleição. A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.
O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu a decisão que obrigava a Prefeitura de Manaus a repassar R$ 10,3 milhões à Câmara Municipal. A suspensão foi baseada em documentos que comprovam a correção dos repasses, incluindo o Fundeb. O caso segue em análise judicial, após a ação movida pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
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